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Jardins e canteiros costumam ser uma tentação para a maioria dos cães e gatos. Não exatamente por gostarem de plantas e flores, mas pela diversão que o local pode proporcionar. “Dificilmente um cachorro ou um gato que tiver acesso a um jardim ou quintal deixará de remexer a terra, escavar, se meter em meio às plantas, cheirá-las e também fazer do local o seu banheiro particular”, avisa a veterinária Fátima Pacheco.
Mas os tutores precisam estar atentos ao que pode tornar uma ameaça à saúde dos animais de estimação. “Muito popular nos lares, a comigo-ninguém-pode é a que mais causa intoxicação por ser muito venenosa. Todas as suas partes são nocivas aos pets. A ingestão e o contato podem causar asfixia, cólica, vômitos, hipersalivação e prostração”, enumera a veterinária.
Outras espécies de plantas também podem ser perigosas para os bichos como espirradeira, copo-de-leite, coroa-de-Cristo, dama-da-noite, mamona e samambaia. “Os danos causados pela samambaia são mais lentos. A ingestão pode levar à irritação do trato urinário, com presença de sangue na urina”, alerta a veterinária.

Para prevenir intoxicações por plantas tóxicas, o melhor é mantê-las longe do alcance dos animais. Mas se o bichinho acabar ingerindo alguma, atenção aos primeiros socorros: “Induza o vômito. Faça-o engolir duas colheres de sopa de água oxigenada para eliminar as toxinas ingeridas. Em seguida, leve o animal à uma clínica veterinária e informe a espécie de planta que foi ingerida”, orienta.
Por isso, fique atento quando seu pet estiver no jardim e dê brinquedos para que o filhote se distraia e não mexa nas plantas.
Algumas plantas do jardim podem ser tóxicas se ingeridas por um filhote curioso. Entre elas estão:
Comigo-ninguém-pode, antúrio, azaleia, mamona, lírio do Vale, espada-de-São Jorge, espirradeira, teixo, glicínia, acônico/mata-cão, lupino, dedaleira, barba-de-velho, trombetão-azul, cólquico ou lírio-verde, campainhal, laburno, gloriosa-do-jardim, evônimo, violeta e samambaia