
Foto: Rudy and Peter Skitterians/Pixabay
Na natureza, de um modo geral, os animais tendem a viver em grupo. Por isso, quando trazemos um animal de companhia para nossa casa, mesmo sem ter consciência, estamos substituindo o grupo de indivíduos iguais a ele por pessoas. Na ausência dessa nova família, quando o bichinho fica muito tempo sozinho, os problemas começam e podem variar desde uma simples punição, por parte dele, a comportamentos mais agressivos.
Fazer xixi e cocô por toda a casa, destruir objetos, cavar buracos na parede e até mesmo ignorar o tutor na sua chegada são alguns dos sinais do que a solidão pode causar nos pets.
Carinho, atenção e responsabilidade são fundamentais. Algumas dicas podem ser úteis para amenizar a solidão. “Aumente os exercícios físicos antes e depois de sair de casa, para o animal gastar energia, como passeios mais longos. Deixe petiscos para ele se distrair e mantenha um rádio ligado em casa, em volume baixo, para ele ter a impressão que tem pessoas próximas a ele”, orienta o veterinário Antônio Soares.
Outra forma de contornar a ausência do tutor é recorrer a serviços especializados voltados para o bem estar animal, como pet sitter (cuidador animal), passeadores, creche, proporcionar atividades esportivas ou, ainda, dar uma companhia da mesma espécie para ele.
Sem crise:
Brinquedos. São válidos, mas serão novidade só por um tempo. Quando perceber que o animal está perdendo o interesse por ele, guarde-o e substitua-o por outro. O brinquedo antigo pode ser reapresentado após 2, 3 meses.
Espaço. Desde filhote, permita que o animal aprenda a ficar um pouco sozinho e não seja tão dependente da companhia do tutor.
Exercícios. O tutor deve aumentar a quantidade de exercícios do cão, antes e depois de casa.
Som. Deixar um rádio ligado ajuda a tirar a sensação de vazio.
Serviço especializado. Se o tutor passa muito tempo fora de casa, também é possível recorrer aos serviços de solução de uma petsitter, de uma creche pet ou de um passeador.