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Vacinas para pets: por que são vitais?

‘Quem ama, cuida; quem ama, vacina’, lembra o Dr. André Mello. Imagem: IA Google

Essa frase a gente já está cansado de saber: prevenir é o melhor remédio. A vacinação de cães e gatos é o principal motivo pelo qual eles não morrem em massa por doenças infecciosas. Para o veterinário André Mello, responsável pela seção Fale com o Vet no portal Meus Bichos e proprietário da Clínica Veterinária Estética Canina Vet Center, em Turiaçú, zona norte do Rio de Janeiro, “a vacinação é a vida do animal”, pois um pet sem a devida proteção é um ser vulnerável, que certamente terá uma vida encurtada.

Além de garantir a vida, a vacinação também é um ato de carinho e responsabilidade. Como ressaltou o Dr. André Mello, “quem ama, cuida; quem ama, vacina”. Essa proteção previne doenças como cinomose, parvovirose, leptospirose e outras mais – no caso dos cachorros -, além da panleucopenia, rinotraqueíte e leucemia felina, entre outras – tratando-se dos felinos.

A raiva e a saúde pública

Apesar de a raiva ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo um problema de saúde pública em países em desenvolvimento. Esta é uma doença viral que ataca o sistema nervoso do animal, levando a alterações de comportamento, como fúria ou calma excessiva, olhar fixo e inexpressivo, salivação intensa, alterações no apetite e, em muitos casos, paralisia.

A vacinação antirrábica é obrigatória por lei e seu reforço deve ser anual. Por se tratar de uma zoonose – doença transmitida do animal para o homem –, todos os cães e gatos suspeitos de a terem contraído devem ser sacrificados e as autoridades de saúde local notificadas. A transmissão se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura das mucosas (olhos e boca). Não existe tratamento, portanto, a vacina protege o animal da raiva e também de outras viroses.

Proteger desde filhote: o calendário de vacinação

E é desde filhotes que os bichos devem ser protegidos. Além da antirrábica, os cães necessitam ser vacinados para a prevenção de doenças graves e até mortais como coronavirose, leptospirose, hepatite infecciosa canina, tosse dos canis e giardíase. Atualmente, as opções mais completas são as chamadas vacinas polivalentes V8 ou V10, que protegem contra oito ou dez vírus diferentes.

Já os gatos precisam ser imunizados contra rinotraqueíte, calicivírus e clamidiose, entre outros males. No caso dos felinos, são recomendadas a V3, V4 ou V5.

Vacinas polivalentes: o que são e quais doenças previnem

As vacinas polivalentes são as mais completas atualmente na medicina veterinária. Elas têm esse nome porque protegem contra múltiplos vírus.

Para os cães

  • V8: Auxilia na prevenção da parvovirose, coronavirose, cinomose, parainfluenza, adenovirose, hepatite infecciosa e leptospirose (Sorovares canicola e Icterohaemorrhagiae).
  • V10: Contra cinomose, leptospirose (Sorovares canicola, Icterohaemorrhagiae, Pomona e Grippotyphosa), parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovírus e parainfluenza.

Para os gatos

  • V3: Previne calicivírus (causa dano ao sistema respiratório), panleucopenia felina (doença viral) e rinotraqueíte (ataca o sistema respiratório).
  • V4: Combate os mesmos vírus que a V3 e também auxilia contra a clamidiose.
  • V5: Contra todas as enfermidades da V4 e mais a leucemia felina (que enfraquece o sistema imunológico).

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Cuidados essenciais e reforço anual

Enquanto o bichinho não estiver adequadamente imunizado, alguns cuidados devem ser tomados: não leve o animal para a rua antes do término do esquema de vacinação de cães e gatos e não permita que ele tenha contato com outros animais.

E reforçando: para a proteção do seu pet ser válida, as vacinas devem ser reaplicadas anualmente. Portanto, não basta imunizar seu amigo peludo somente quando filhote, pois a imunidade não é vitalícia. Como bem pontuou o Dr. André Mello, a vacina é a prevenção, e “prevenir é melhor do que remediar”.

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