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Bioparque Pantanal: conheça o maior aquário de água doce do mundo

O Aquário do Pantanal foi idealizado para ser uma atração turística internacional.
Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado MS

O maior aquário de água doce do mundo é brasileiro e fica no Bioparque Pantanal – Espaço de Experiência e Conhecimento, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Nos 19 mil m² de área construída, o circuito, inaugurado na última segunda-feira, é o principal atrativo do Bioparque. O espaço conta com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos que abrigam 220 espécies neotropicais, sendo 151 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. O aquário ainda comporta um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, o que totaliza mais de 6 milhões de m³ de água.

Os diversos tanques retratam, individualmente, ambientes harmonizando a fauna e a flora, com a cenografia do artista plástico, cenógrafo e ambientalista Roberto Alves Gallo.

“Cada cenografia retrata de forma cronológica essa questão da história das águas. E em cima dessa cenografia foi escolhido o plantel pelo biólogo e curador. Ele está cuidando desses peixes há sete anos e através desse cuidado foi feito todo um processo de povoamento dos peixes, pois não dá para colocar todos os peixes de uma vez só”, conta Maria Fernanda Balestieri, diretora do Bioparque Pantanal.

O espaço ainda conta com museu, laboratórios, centro de convenções, atividades infantis e um núcleo de conhecimento, ciência e experiências. Até o dia 31 de dezembro de 2022 a entrada é gratuita.

Veja alguns destaques do Bioparque Pantanal:

VEREDAS

Espécies: Cascudo (Hypostomus spp.), Lambari (Astyanax sp.), Tetra (Hyphessobrycon langeani), Acará (Aequidens sp.), Chum-chum (Pimelodella spp.) e Piau (Leporinus sp.).
Foto: Bruno Rezende/Governo do Estado MS

Considerada uma das principais fontes iniciais de água do Pantanal, são consideradas também de extrema importância para o desenvolvimento da flora, por contar com diversas espécies de plantas vivendo em suas variações de nível do lençol freático. As veredas possuem também papel importante na fauna local, servindo como pouso da avifauna e refúgio de demais animais.

BANHADOS DE SUCURI

ESPÉCIES: Lambari (Aphyocharax spp.), Sucuri (Eunectes notaeus), Tetra-negro (Gymnocorymbus ternetzi), Camboatá (Hoplosternum littorale), Acará (Satanoperca pappaterra), lambari (Odontostilbe spp.) e Pirrulina (Pyrrhulina australis). Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado MS

Os banhados são ambientes cheios de vida, como os pássaros que se alimentam de organismos menores e animais de maior porte, como as serpentes. Esses locais também funcionam como filtros de sedimentos, deixando os rios menos turvos.

RIOS DE BONITO

ESPÉCIES: Piraputanga (Brycon hilarii), Acará (Cichlasoma dimerus), Joaninha (Crenicichla lepidota), Cascudo (Hypostomus gr. Cochliodon), Arraia (Potamotrygon falkneri), Curimbatá (Prochilodus lineatus), Lambari (Psalidodon marionae), Lambari (Jupiaba acanthogaster), Lambari (Hyphessobrycon luetkeni), Lambari (Moenkhausia bonita), Canivete (Leporellus vittatus), Canivete (Leporinus striatus), Duro-duro (Parodon nasus), Piapara (Megaleporinus obtusidens), Arraia (Potamotrygon amandae) e Cachara (Pseudoplatysto reticulatum).
Foto: Bruno Rezende/Governo do Estado MS

Como a rocha predominante na região do Planalto da Bodoquena é o calcário, os cenários reproduzidos são de transparência e contam com as belezas naturais mais conhecidas pelo mundo. A representação foi criada com um grande tronco de figueira branca tombado dentro do leito do rio, tufos de vegetação aquática submersa e formações de rocha calcárea completam a paisagem típica dos rios de Bonito, além das formações de rocha calcárea corroídas pela ação do tempo e esculpidas pelas águas correntes.

RIOS DE PANTANAL

ESPÉCIES: Armao (Oxydoras kneri), Arraia (Potamotrygon spp.), Cascudo (Pterygoplichthys ambrosettii) Jaú (Zungaru jahu), Dourado (Salminus brasiliensis), Pacu (Piaractus mesopotamicus), Peixe-cachorro (Acestrorhynchus pantaneiro) e Armau (Pterodoras granulosus). Foto: Bruno Rezende/Governo do Estado MS

Os rios representados agora são Miranda e Aquidauana. Devido a longa extensão e profundidade, possuem uma grande variedade de espécies de peixe. A representação das tocas de determinadas espécies presentes nos barrancos desses rios são uma característica peculiar a se destacar.

MINETISMO

ESPÉCIES: Coridora anã (Corydoras hastatus), Lips (Hemigrammus mahnerti), Lips (Serrapinnus kriegi), Mato-grosso (Hyphessobrycon eques), Black Phantom (Hyphessobrycon megalopterus), Lips (Hyphessobrycn elachys), Cascudo (Sturisoma barbatum) e Cascudo (Farlowella spp.). Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado MS

Com espécies capazes de imitar o comportamento das outras ou até mesmo de vegetação para se proteger, este tanque apresenta temática interessante.

NEOTRÓPICOS

ESPÉCIES: Dourado (Salminus brasiliensis), Arraia (Potamotrygon brachyura), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), Tambaqui (Colossoma macropomum) Armau (Oxydoras kneri), Lambari (Astyanax lacustres), Lambari (Jupiaba acanthogaster), Arraia (Potamotrygon leopoldi), Arraia (Potamotrygon jabuti), Pirarucu (Arapaima gigas), Pacu (Myleus schomburkii), Piau (Hypomasticus pachycheilus), Cascudo (Megalancistrus parananus), Piau (Leporinus maculatus), Piau (Leporinus fasciatus), Xaperema (Geophagus spp.), Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum), Pirarara (Phractocephalus hemeliopterus), Jacundá (Crenicichla spp.) e Lambari (Metynnis fasciatus). Foto: Edemir Rodrigues/Governo do Estado MS

Este tanque, o maior do Bioparque, representa a floresta inundada da Amazônia, ou igapó que ocupa cerca de 8% do bioma amazônico. O cenário constituído representa um ambiente alagado, floresta de igapó à beira do Rio Negro, região das Ilhas Anavilhanas. Aqui podemos apreciar um espaço de exposição amplo com a presença de grandes espécies de peixes da região amazônica. A ambientação foi planejada e executada para transmitir a sensação de amplitude a partir da perspectiva de um fundo infinito. Troncos de árvores gigantescas como a Samaúma, a Castanheira, o Buriti entre outras, cipós e plantas submersas completam habitat submerso.

Serviço:

Endereço: Parque das Nações Indígenas
Av. Afonso Pena, 6277 – Chácara Cachoeira, Campo Grande – MS

Site: aquariotransparente.ms.gov.br

*A entrada até o dia 31 de dezembro de 2022 é gratuita.

Com informações do Governo do Estado MS e Agência Brasil