Ao introduzir peixes ornamentais e plantas no aquário ou, até mesmo, suprimentos sujos (ex: substratos, filtros e troncos) transportados de outro tanque, pode acontecer de ovos ou mesmo minúsculos exemplares de caramujos serem carregados juntos. Após alguns dias, pode-se notar um maior número desses moluscos, que vão crescendo e infestando o recinto.
Espécies como os physa (Physa acuta) e os caramujos trombeta (Melanoides tuberculata) são as mais comuns de serem introduzidos por acidente no aquário. Esses moluscos gastrópodes se multiplicam facilmente, devido à alimentação excessiva aos peixes, e são muito prejudiciais às plantas, pois delas se alimentam, por isso devem ser removidos o quanto antes.
Como eliminar os caramujos?
Uma grande parte desses caramujos pode ser removida manualmente, com auxílio de uma redinha de peixes ou de uma pinça.
Peixes que se alimentam desses moluscos podem ser um grande auxílio nesse combate, evitando que se multipliquem. Em aquários menores, adicione espécies como peixe mocinha (Characidium fasciatum), barbo ouro (Puntius sachsii) ou bótias-pigmeias. Em aquários grandes, coloque bótias-palhaços (Chromobotia macracanthus) ou mandi-anão (Pimelodus pictus). Há ainda ciclídeos como ramirezi (Mikrogeophagus ramirezi) e joaninhas (Crenichicla). Mas, lembre-se de se informar sobre quais espécies são compatíveis em um aquário comunitário.
Como muitos caramujos permanecem escondidos no meio do cascalho ou na decoração, para a eliminação efetiva, no caso de uma grande infestação, pode ser necessária a aplicação de um moluscida – (o mais utilizado é o sulfato de cobre, à venda nas pet shops e lojas de aquarismo). Mas, para utilizá-lo de forma segura, sem colocar em risco os peixes e plantas durante o tratamento, siga à risca às orientações do produto ou, de preferência, de um aquarista experiente.
Por MB
