O tártaro que se deposita nos dentes do gato tende a infiltrar-se sob a gengiva e é a origem do mau hálito causado pela piorreia (infecção) e responsável pela mobilidade dentária. É um problema frequente nos felinos, mas que se não for tratado, pode gerar sérias complicações para a saúde do animal.

Um tratamento médico veterinário pode reduzir, em curto prazo, esses inconvenientes. A retirada do tártaro deve ser feita pelo profissional, sob anestesia geral. Dependendo do animal, o procedimento pode ser necessário novamente depois de apenas seis meses ou até depois de três anos, pois a rapidez do acúmulo de tártaro varia de indivíduo para indivíduo.

Como prevenir tártaro nos gatos

A proliferação de bactérias ocorre quando há o acúmulo de restos alimentares e de sais minerais da saliva que se cristalizam e se depositam nos dentes do bichinho. O primeiro sinal que o tutor pode notar é uma mancha amarelada no dentinho do gato. Outros sinais são: forte odor no hálito, sangramento e/ou inchaço na gengiva, além da dificuldade de se alimentar.

Se nada for feito, essa formação de tártaro vai aumentando, podendo causar outros problemas. Um deles é a queda precoce do dente em bichanos que não recebem o tratamento adequado.

Além disso, as bactérias presentes na formação do tártaro em felinos podem acabar entrando na corrente sanguínea e afetando outros órgãos, como o coração.

Para prevenir o tártaro, priorize alimentos secos na dieta diária do bichano (tanto a ração como os petiscos). Você também pode fazer a higiene bucal do pet uma ou duas vezes por semana, com uma escova de dentes para crianças ou usando uma dedeira específica (à venda em pet shops). Utilize pasta dental adequada para animais (nunca a de humanos, que pode intoxicá-los!).

Procure acostumar o gato desde filhote à rotina de escovação dos dentes. E, toda semana, durante as sessões de carinho e escovação, aproveite para verificar qualquer tipo de alteração.

Caso note qualquer mudança, seja na boca, na alimentação ou na rotina do bichinho, não hesite em levá-lo ao veterinário. Também não deixe de levá-lo, pelo menos uma vez ao ano, para um check-up geral.

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