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‘Geração P’: Voz fofa e mais hábitos de tutores são revelados em pesquisa

Pesquisa aponta a tendência de humanização dos pets. Fotos: Canva.com

“Vem cá, meu cuti cuti da mamãe. Dá a patinha, mozão!”. Confesse: você nunca se pegou fazendo uma ‘vozinha’ fofa para falar com o seu animal de estimação? Fique tranquilo, esse hábito é mais comum entre os tutores da “Geração P” do que você pensa.

Um perfil dessa nova geração de apaixonados por animais de estimação – denominada “Geração P” – foi detalhada em uma pesquisa inédita realizada sob encomenda da Petz, maior e mais completo ecossistema de produtos e serviços pet no Brasil. No levantamento, realizado entre 22 a 25 de setembro de 2023, foram ouvidas 753 pessoas que possuíam ao menos um bichinho em casa. E os dados revelados são bastante curiosos e reforçam a tendência de humanização dos pets, além dos novos hábitos de consumo dos tutores.

Segundo o levantamento, 31% dos tutores entrevistados têm perfis dos pets em redes sociais

Perfil nas redes sociais e festas de aniversário

A pesquisa constatou que mais da metade dos tutores fazem “vozinha” para falar com os seus pets, cerca de 31% dos pets tem perfil nas redes sociais e 25% já ganharam uma festa de aniversário. Além disso, demonstram carinho de forma mais intensa – 75% declaram que conversam com seus pets, além de se expressarem com abraços, beijos, e até homenagem ao pet, como tatuagem, por exemplo.

“Essa é de fato uma nova geração de tutores, que estamos chamando de ‘Geração P’”, comenta Sergio Zimerman, fundador e CEO da Petz. “O vínculo entre tutor e pet evoluiu muito ao longo dos últimos anos. Hoje os pets fazem parte da vida do brasileiro, estão mudando hábitos e comportamentos de consumo de famílias inteiras e até ajudando na saúde mental das pessoas.”

O estudo ainda aponta que maioria das pessoas da “Geração P” tem cachorros ou gatos, vivem em casas nas capitais brasileiras (49%) e tem pelo menos um pet adotado. Para esse grupo, é comum gostar mais do pet do que da maioria das pessoas, gastar dinheiro com eles e se considerarem pai ou mãe do pet.

Maior número de adoções

A pesquisa do Grupo Petz revela o crescimento das adoções. Quase 80% dos tutores entrevistados têm em casa pelo menos um pet adotado e a pandemia deu um incentivo a mais: ao longo desse período, 41% dos tutores compraram ou adotaram um animal.

Cerca de 47% deles afirmam que têm um pet para dar uma “vida melhor para ele”. A nova geração de tutores também é mais engajada em iniciativas ligadas à causa do bem-estar animal, e que a doação é o modo mais comum de contribuição. Cerca de 61% têm o hábito de doar alimentos ou insumos e 46% acolhem animais abandonados.

O estudo também mostra que os animais de estimação ajudam no controle do estresse e da solidão

Pets são presença constante na vida dos tutores

Segundo a pesquisa, apenas 7% dos tutores ouvidos estão cuidando atualmente de seu primeiro pet; 19% já tiveram um animal de estimação e 31% já tiveram cinco ou mais pets.

A humanização pet é um fenômeno mundial decorrente de alguns fatores como acesso à internet, vida urbana, necessidade humana de contato, queda no número de filhos e envelhecimento da população. Para 68% dos tutores da “Geração P”, o pet influencia nas decisões de lazer, como o destino de férias, os passeios de fim de semana, a escolha do hotel e do restaurante.

O estudo também mostra que os pets ajudam no controle do estresse e da solidão, ampliando o papel do pet para além da diversão e alegria. Para 53% das pessoas, a relação com o pet acalma, 48% responderam que traz sensação de paz, e ainda 36% reconhecem que o pet é um apoio no controle de distúrbios como ansiedade e depressão.

Já a despesa média mensal nos cuidados com o pet é de R$ 300 – o gasto médio da classe A é de R$ 597.

Quem nunca se pegou fazendo ‘vozinha’ fofa com o mascote?

CONFIRA MAIS DADOS DA PESQUISA DA PETZ:

Cachorros e gatos continuam reinando como os pets mais populares

Quais animais vivem na sua casa?

Cães de pequeno porte 45%
Cães de médio porte 39%
Cães de grande porte 16%
Gato de pelo curto 28%
Gato de pelo médio 24%
Gato de pelo longo 7%
Roedores 3%
Ave 13%
Peixes de água doce 7%
Répteis ou anfíbios 3%

Ordem das coisas que os tutores de pets mais gostam na vida:

Pets só estão atrás desses dois grandes valores (Família e Deus) para o tutor de pet brasileiro, e fica à frente da maioria dos demais valores – como férias, hobbies e ligações regionais. Ao todo, 38% deles colocam seus pets entre as coisas mais importantes das suas vidas.

1 Meus pais
2 Meus filhos
3 Minha esposa/marido
4 Meus irmãos
5 Meus Deus/religiosidade
6 Meu (s) pet (s)
7 Meus hobbies
8 Viagens/férias
9 Meus trabalho
10 Atividades físicas
11 Meus amigos
12 Meu país
13 Meu estado
14 Atividades culturais

O afeto no dia a dia – Como troca carinho com o pet?

Brinco 75%
Converso 75%
Dou abraços, aperto 64%
Falo com “vozinha” diferente 52%
Deixo me lamber 47%
Dou beijos 44%
Levo para relacionar com outros pets 30%
Rolo no chão 28%

Pets são essenciais para a saúde mental

O que tem como benefício da troca de carinho com o pet?

Recebo carinho 62%
Sinto lealdade por parte dele 54%
Me acalma 53%
A confiança dele 48%
Sensação de paz 48%
Me ajuda a combater o estresse 47%
Evita a sensação de solidão 47%
Me sinto amado, valorizado 46%
Cumplicidade 41%
Me traz motivação 37%
Me ajuda a controlar a ansiedade ou depressão 36%
Sensação de segurança 32%
Aumenta minha autoconfiança 27%
Me estimula a praticar atividades físicas 23%

Formas de demonstrar amor

35% dos entrevistados já fizeram alguma homenagem a seu pet em forma de arte (gravura, retrato etc.)
31% têm perfis dos pets em redes sociais
25% já fizeram festa de aniversário
15% já fizeram tatuagem em homenagem

*Fonte: Petz
Amostragem: 753 entrevistas. A margem de erro é de 4%, em um intervalo de confiança de 95%.