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Qual é a espécie mais inteligente: o cachorro ou o gato?

Acontece que a resposta não é tão direta quanto os apaixonados por pets gostariam. Foto: Pixabay

Os tutores de cães e de gatos fazem muitas suposições sobre a inteligência de seus companheiros de quatro patas. Claro, todos nós gostamos de imaginar que nosso cãozinho Rex ou gatinho Frajola é o animal mais inteligente que já pegou – ou atacou – uma bola. Então, podemos resolver o antigo debate? Qual espécie é mais inteligente: cães ou gatos?

Acontece que a resposta não é tão direta quanto os apaixonados por pets gostariam.

“Os pesquisadores da cognição canina não estudam a ‘inteligência’ por si só. Olhamos para diferentes aspectos da cognição”, destaca a pesquisadora Alexandra Horowitz, especializada em cognição canina no Barnard College em Nova York e autora do livro “Inside of a Dog: What Dogs See, Smell and Know” (Ed. Scribner Book Company, 2010).

Na verdade, Horowitz questiona o hábito humano de comparar a inteligência entre as espécies.

“Em sua forma mais simples, os gatos são espertos nas coisas que os gatos precisam fazer e os cães nas coisas dos cachorros. Não acho que faça sentido falar sobre ‘esperteza’ relativa das espécies.”

Brian Hare, professor de antropologia evolutiva da Duke University, concordou com essa avaliação: “Perguntar se um cachorro é mais esperto do que um gato é como perguntar se um martelo é uma ferramenta melhor do que uma chave de fenda – depende para o que foi projetada.”

Isso não quer dizer que os pesquisadores do comportamento animal não tenham tentado medir a inteligência de cães e gatos – ou, mais precisamente, habilidades cognitivas além daquelas necessárias para sustentar a vida.

Interações humanas fazem a diferença para os gatos

Kristyn Vitale, professora assistente de saúde e comportamento animal no Unity College em Maine, explica que a inteligência animal é normalmente dividida em três grandes áreas: capacidade de resolução de problemas, formação de conceito (a capacidade de formar conceitos gerais a partir de experiências concretas específicas) e inteligência social.

Vitale estuda principalmente gatos e seu foco atual na vida interior dos felinos gira em torno da inteligência social. Frequentemente estereotipados como indiferentes e desinteressados ​​pelos humanos, os bichanos, segundo a especialista, realmente mostram um alto grau de inteligência social, “muitas vezes no mesmo nível que os cães”.

Por exemplo, estudos mostram que os gatos podem distinguir entre seus nomes e palavras com sons semelhantes, e eles preferem as interações humanas a comida, brinquedos e cheiros. A atenção humana faz a diferença para os gatos: um estudo de 2019 publicado na revista Behavioral Processes descobriu que quando uma pessoa presta atenção a um gato, o gato responde passando mais tempo com essa pessoa.

A atenção humana faz toda a diferença para os gatos. Foto: Pixabay

Em um dos raros estudos que comparam diretamente cães e gatos, os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença significativa entre a capacidade da espécie de encontrar comida escondida usando pistas do apontamento de um humano. No entanto, os pesquisadores observaram que “os gatos não tinham alguns componentes do comportamento de chamar a atenção em comparação com os cães” (os tutores de animais de estimação que viram um cachorro fazer cara de pedinte em seu pote de alimento após já ter feito sua refeição, enquanto um gato satisfeito se afastava, sabem exatamente o que os pesquisadores observaram).

Então, há o tamanho do cérebro. Uma noção comum é que o tamanho do cérebro dita a inteligência relativa e, se isso fosse sempre verdade, os cães pareceriam prevalecer.

O professor Brian Hare disse que ele e o antropólogo Evan MacLean, da Universidade do Arizona, recrutaram mais de 50 pesquisadores ao redor do mundo para aplicar um teste que desenvolveram em 550 espécies de animais, incluindo “pássaros, macacos, cães, lêmures e elefantes”, disse ele.

A ideia era testar um traço cognitivo, o autocontrole, ou o que os pesquisadores chamam de “controle inibitório”, entre as espécies. Seu teste, relatado em um artigo de 2014 publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, foi a versão animal do famoso estudo da Universidade de Stanford de 1972, no qual crianças de 3 a 5 anos foram testadas quanto à capacidade de retardar a ingestão de um marshmallow.

“O estudo cruzado de espécies mostrou que, quanto maior o cérebro de um animal, mais autocontrole eles mostraram em nosso teste de marshmallow animal”, disse Hare. A capacidade de exercer o autocontrole é uma das indicações de função cognitiva superior.

Mas há um problema: os gatos não foram incluídos no teste, então, embora possamos especular como eles podem ter se saído com base no tamanho do cérebro, não sabemos realmente.

Outra coisa a ter em mente ao fazer esse tipo de avaliação de inteligência é que podemos tratar cães e gatos de maneira diferente, segundo a comportamentalista animal Kristyn Vitale.

“Por exemplo, os cães costumam ser bem socializados e frequentam aulas de adestramento quando filhotes, andam de carro com seus tutores e vão ao parque para cães. Os tutores de gatos dão a seus felinos menos desse tipo de socialização e oportunidades de treinamento”, destacou.

Então, no final das contas, quem ganha? A lição pode ser apreciar o tipo particular de inteligência de seu animal de estimação, especialmente a inteligência social que os torna companheiros tão encantadores.

Fonte: Live Science

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