Search

Anuncie

(21) 98462-3212

‘Rainha dos baixinhos’: conheça a raça corgi, a preferida da realeza

Sua Majestade era apaixonada pela raça corgi e teve mais de 30 ao longo da vida. Foto: Reprodução

Desde tenra idade, a rainha Elizabeth II, que morreu no dia 8 deste mês aos 96 anos, tinha uma grande afeição por animais. Ela era uma ávida amazona e apaixonada por cães, sendo vista regularmente com seu bando de corgis.

Sua Majestade também era guardiã de duas tartarugas-gigantes, um elefante, uma preguiça e duas onças, algumas das quais viviam no zoológico de Londres.

Mas eram seus leais cães da raça corgi que a rainha tinha possivelmente o mais forte afeto, com a monarca declarando uma vez: “Meus corgis são família”.

Richard Griffin, um oficial da guarda real que acompanhou a rainha por 14 anos, lembra que ela teve até 11 cães corgis ao mesmo tempo.

“Quando fomos ao Balmoral (Castelo de Balmoral), também havia muitos deles”, contou à rede de TV ‘Sky News’. “E os pôneis também estavam lá para que ela pudesse cavalgar todas as manhãs. Era apenas uma vida completa no campo, que ela amava.”

O amor da rainha pelos corgis começou em 1933, quando seus pais adquiriram o primeiro exemplar da raça da família, chamado Dookie, de acordo com a revista ‘Vanity Fair’.

Sua Majestade, então princesa, acabou ganhando um presente de seus pais quando completou 18 anos, o primeiro dos mais de 30 corgis que ela teve ao longo da vida.

Todos os seus corgis são descendentes de sua primeira cadela, Susan, que morreu aos 14 anos em 1959 e está enterrada em Sandringham.

A rainha também possuía labradores, cocker spaniels e um dorgi – um cruzamento entre um corgi e um dachshund.

Em 2012, os corgis Monty, Willow e Holly apareceram na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos quando, em uma esquete em homenagem à monarca, o ator Daniel Craig (intérprete do personagem James Bond) chegou ao Palácio de Buckingham para escoltar a rainha ao evento.

E em uma reportagem de capa da Vanity Fair em 2016, a rainha pediu que seus companheiros caninos fizessem parte da série de retratos.

Baixinhos e robustos, os cães welsh corgi cardigan são excelentes guardiões. Foto: Canvas

Características da raça corgi

O welsh corgi cardigan, ou simplesmente corgi, existe no País de Gales há, no mínimo, um milênio e talvez há três mil anos. Até a década de 1850, era o único cão criado em algumas comunidades galesas. Registros de 1574 sugerem que o nome tenha surgido da palavra “cur”, que significa “guardar”, e “gi”, que que em galês antigo significa “cão”.

Originalmente, a raça era um pastor de ovelhas vigoroso em fazendas. Muito vigilante, é também um excelente guardião. Por ser pequenino, ter uma silhueta peculiar e um jeito engraçado, além de ser alegre e charmoso e dedicar grande afeição a seu tutor, ele é cada vez mais apreciado. Inteligente, fácil de ser adestrado, vive muito bem em apartamento, desde que possa sair frequentemente.

A pelagem é curta ou média, de textura dura e pode ser de qualquer cor, o branco não podendo cominar.

A pelagem curta ou média. Foto: Canvas

PADRÃO OFICIAL

Tamanho: cerca de 30 cm.

Peso: em harmonia com o tamanho.

País de origem: Grã-Bretanha.

Standart do FCI: 38/Grupo 1 (Cães Pastores e Boiadeiros).

MB com informações da Sky News e CBKC