Assim como nós, os cães comem alimentos diferentes de acordo com o estágio de vida. Quando filhotes, por exemplo, eles estão em fase de crescimento e precisam ingerir mais calorias e proteínas. Já quando atingem uma idade avançada, uma dieta com menos calorias e mais fibras é a mais indicada. Mas a idade não é o único fator que altera a alimentação do seu cachorro.

Às vezes, uma mudança na dieta diária é necessária. Peso, problemas gastrointestinais, alergia, uma situação nova ou uma alteração nas necessidades nutricionais estão entre os fatores em que pode ser aconselhável mudar a alimentação do pet. Neste caso, deve ser feita então uma transição alimentar para que essa mudança não seja muito abrupta para o animal.

Por que é necessária uma transição alimentar?

Nenhuma mudança na rotina alimentar do cão deve ser repentina. Afinal, o mascote está habituado a receber a mesma refeição todos os dias, a sentir os mesmos sabores, e seu organismo não conseguirá lidar bem com uma alteração imediata. É importante entender que o sistema digestivo dos peludos é mais sensível do que o do ser humano. Portanto, uma mudança abrupta pode resultar em inconvenientes como diarreias, cólicas estomacais, flatulência e etc.

A transição alimentar de um cão deve durar alguns dias, período no qual o conteúdo do pote de comida vai sendo modificado aos poucos, para que o animal se acostume. Em cada fase dessa mudança o alimento antigo deve ser bem misturado ao novo, para o cão não separar, até a substituição ser completa.

QUATRO FASES DE TRANSIÇÃO ALIMENTAR

Dia 1 a 3

A ração diária deve conter 75% da comida habitual + 25% da comida nova.

Dias 4 a 6

Depois, do quarto ao sexto dia, o pote deve conter 50% da comida habitual + 50% da ração nova.

Dias 7 a 9

Coloque 75% da ração nova + 25% da comida habitual.

Dia 10

100% da ração nova.

Não ceda às exigência do seu cão

Alterar a alimentação do cão nem sempre é uma tarefa fácil. Como explicamos anteriormente, o animal está acostumado a uma determinada refeição rotineira e há o risco de ele rejeitar a nova comida. Por isso, persistência é a chave para uma transição ser bem sucedida.

Nos primeiros dois dias da mudança alimentar, não dê a ele petiscos ou restos de comida do seu prato, por mais que ele faça aquela carinha de carente. Ceder às exigências do peludo somente reforçará o comportamento de rejeição, tornando mais difícil fazer uma mudança nutritiva na dieta diária.

Por fim, é importante ressaltar: toda e qualquer mudança na alimentação do seu cão deve ser feita com a orientação do veterinário e não por conta própria. Converse com o profissional, para que ele então aconselhe quanto a melhor marca de ração que irá substituir a habitual.

Por MB.