
Foto: Ragunan Zoo/Instagram
Com aparência de dinossauros, eles são a grande atração turística das pequenas ilhas da Indonésia, onde vivem. Classificados como os maiores lagartos do mundo, os dragões de Komodo não passam despercebidos: possuem a cabeça grande, corpo maciço, fortes garras e cauda comprida. Apesar de viverem na Terra muito antes da existência do homem, esses répteis só foram descobertos pela ciência ocidental em 1912.
O nome do animal é emprestado da Ilha de Komodo, um dos locais onde pode ser encontrado, na Indonésia. A espécie pode atingir 3 metros de comprimento e é o único lagarto capaz de comer presas maiores do que ele próprio.
São animais protegidos por lei, por estarem em risco de extinção: a espécie encontra-se ameaçada pela caça e por envenenamentos feitos pelas populações locais (com o intuito de protegerem as crianças e o gado). “Atualmente, estima-se que existam apenas 4 mil animais vivendo na natureza”, diz o biólogo Purwo Wahyundi, do Ragunan Zoo, localizado em Jakarta, capital da Indonésia.
Saliva altamente tóxica
Os dragões de Komodo alimentam-se de porcos, cabras, veados, búfalos, cavalos e até pessoas. A caça é feita por emboscada: esperam a presa e atacam de surpresa. Mesmo as vítimas que conseguem escapar acabam morrendo, pois a saliva desses répteis possui a flora bacteriana altamanete tóxica. Mas normalmente não são animais agressivos, já que os habitantes locais convivem diariamente com eles na praia.
Diurnos e solitários, os dragões de Komodo só se encontram para acasalar. Ovíparos, cada fêmea coloca de 15 a 35 ovos na areia no fim da estação das chuvas. Os ovos abrem-se depois de seis a oito semanas. Apesar do seu grande tamanho, eles movimentam-se com rapidez em terra ou na água. Já foram, inclusive, observados a alguns metros de profundidade na água, à procura de alimentos.
Confira o vídeo abaixo: