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Píton-indiana: ficha técnica de uma das maiores serpentes constritoras

Espécie pode ser encontrada em Bangladesh, China, Mianmar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka.
Fotos: Canva.com

A píton-indiana (Python molurus) é uma espécie pertencente à família Pythonidae. Pode ser encontrada em Bangladesh, China, Mianmar, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. É uma das maiores serpentes constritoras do mundo – mata a presa ao enroscar-se nela -, podendo atingir, em média, 4,5 metros de comprimento.

Confira a seguir a ficha técnica e curiosidades sobre a espécie:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Pythonidae
Gênero: Python
Espécie: P. molurus

Nome científico: Python molurus

Características: Esta é uma das maiores serpentes constritoras do mundo, ou seja, mata a presa ao enroscar-se nela. Possui um padrão de escamas com manchas dorsais quadrangulares alongadas. Pode apresentar o padrão albino ou pigmentado. Atinge 4,5 metros de comprimento, em média, quando adulta.

Distribuição Geográfica: Sul da China, Paquistão, Índia, Nepal, Butão, Myanmar, e Sri Lanka.

Habitat: Florestas tropicais, campos, pântanos, áreas rochosas e mangues.

Alimentação: Mamíferos, anfíbios, répteis e aves.

Reprodução: Ovíparo (média de 40 ovos).

Expectativa de Vida em Cativeiro: Aproximadamente 20 anos.

Status de Conservação: Em perigo crítico, segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês).

O padrão albino em vida livre é menos comum pelo fato de o animal ficar mais visível aos predadores

Curiosidades: É uma das poucas espécies de serpentes que permanece sobre os ovos para ajudar no desenvolvimento dos embriões, mantendo a temperatura deles.

Devido a sua força muscular e outras adaptações, consegue escalar árvores, no entanto, seu peso acaba sendo uma limitação para o hábito arborícola.

A introdução desse animal em ambientes não nativos, como no continente americano, e principalmente nos EUA, tem causado problemas de competição com outras espécies nativas.

O padrão albino em vida livre é menos comum pelo fato de o animal ficar mais visível aos predadores e presas.

Não são animais peçonhentos e nem ameaçam os humanos. Há até quem crie a espécie como animal de estimação. Mas são exímias caçadoras – preferindo roedores e pequenos mamíferos. Para matá-los, elas fincam suas presas e se enrolam no corpo. Isso faz o fluxo sanguíneo e a respiração pararem, matando a vítima, na maioria das vezes, por ataque cardíaco, e não exatamente por esmagamento.

Elas possuem órgãos termorreceptores nas bordas da boca (fossetas labiais) que percebem as variações de temperatura.

São capazes de passar até quatro meses sem se alimentar.

Se rastejam em linha reta e são bem lentas.

MB com informações do Zoo de Brasília