Esses animais pré-históricos congelados estão incrivelmente bem preservados e foram encontrados sob camadas profundas de gelo na Sibéria. Conheça cinco espécies achadas pelas equipes de cientistas nos últimos anos.
- Sasha, o bebê de rinoceronte-lanudo
Este bebê rinoceronte-lanudo (Coelodonta antiquitatis), carinhosamente chamado de Sasha pelo homem que o encontrou, foi o primeiro jovem membro de sua espécie a ser encontrado. Não está claro se é macho ou fêmea, mas o tamanho do chifre sugere que ele foi desmamado na época em que morreu. Ele vagou pela estepe gigantesca, uma região fria e seca da Espanha à Sibéria.
2. Filhote de leão da caverna
Os cientistas desenterraram um gato mumificado, bem preservado e com o pelo perfeito, em camadas profundas de solo congelado no leste da Sibéria em 2017. De acordo com os pesquisadores, trata-se de um filhote de leão das cavernas. Os leões que conhecemos hoje em dia são provenientes da África. Parente próximo, o leão das cavernas costumava andar pela região até o fim da última era glacial, há 11,7 mil anos.
3. Filhotes de mamute
Os exploradores desenterraram dois mamutes filhotes datados de cerca de 40.000 anos atrás em duas áreas diferentes da Sibéria. Os pesquisadores examinaram mais de perto as amostras usando tomografias computadorizadas e descobriram que os dois mamutes bebês se engasgaram com a lama. Os pequenos mamutes pareciam rechonchudos e saudáveis quando morreram.
4. Bisonte-da-estepe
O espécime de bisonte-da-estepe (Bison priscus) mais completo já encontrado tem 9.000 anos. Possui coração, cérebro e sistema digestivo completos, juntamente com vasos sanguíneos quase perfeitos. Alguns órgãos encolheram com o tempo, mas mesmo assim são notáveis.
5. Potro congelado de 40 mil anos
Um potro de cerca de dois meses, que morreu entre 30.000 e 40.000 anos, foi achado durante uma expedição de pesquisadores russos e japoneses até a cratera Batagaika, na Sibéria. O animal pertencia à espécie já extinta Equus lenensis (ou Lena). Em vida, o jovem cavalo tinha quase 1 m de altura e seus cascos ainda estão intactos, junto com minúsculos pelos que ainda são visíveis dentro das narinas do potro.
Fonte: Live Science