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Abelhas: a vida em comunidade na colmeia

Na colmeia, os favos armazenam mel e pólen. Fotos: Pixabay

Sociais e trabalhadoras, as abelhas são insetos que fascinam o homem desde a antiguidade. A origem da apicultura – criação de abelhas remete à pré-história. “O homem primitivo colhia o mel de um enxame e era o único produto doce incluído em sua alimentação”, explica o biólogo Marcos Canteiro.

Entre os produtos das abelhas, além do mel, destacam-se o pólen, a cera, o própolis, a geleia real e o próprio veneno, chamado de apitoxina, que é muito utilizado na medicina para a o tratamento de doenças como artrite e reumatismo.

As abelhas pertencem à família Apidae e esta é dividida em duas subfamílias: Meliponinae, que são as espécies sem ferrão e que vivem em regiões tropicais e subtropicias, e a Apinae, que são as abelhas que possuem ferrão e que mais se prestam para a polinização – transporte do pólen, elemento necessário para a fecundação das flores.

Em um enxame vivem entre 60 a 80 mil abelhas. A família é dividida em rainha, zangão e operárias

Vida em comunidade na colmeia

Em uma colmeia vive, normalmente, uma família de abelhas – também denominada enxame. Nele vivem, em média, entre 60 a 80 mil abelhas, divididas em três espécies: a rainha, o zangão (macho) e as operárias (abelhas responsáveis pela limpeza e segurança da colônia).

A colmeia é formada por vários favos, que são casulos utilizados como berço para as crias de zangões e das operárias, e como local para armazenar mel e pólen.

A rainha é a maior das abelhas, a única responsável pela colocação dos ovos e pela harmonia da colmeia

A rainha é a maior das abelhas, tem quase o dobro do tamanho das operárias e é a única responsável pela colocação dos ovos e pela harmonia da colmeia. E ela reina absoluta e cheia de regalias. “Só há uma rainha na colmeia e se nascerem duas, elas brigam até a morte. E somente a rainha tem o zangão exclusivo para ela. Seu trabalho é fecundá-la, mas após o ato, seus órgãos genitais e seu intestino ficam presos à rainha e ele morre”, conta o biólogo.

A rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, por toda sua vida (entre três e seis anos), é acompanhada por várias operárias, que garantem sua alimentação, à base de geleia real, e cuidam de sua segurança.