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Estresse em gatos: causas e como lidar

Gatos podem ter seu senso de controle perturbado devido a diversas situações. Fotos: Canvas

Sim, os gatos também ficam estressados. Mesmo com toda aquela calmaria típica da vida felina, os bichanos também podem ter seu senso de controle perturbado devido a diversas situações. Por exemplo: situações de mudança – seja de casa ou na rotina do dia a dia com a família humana.

“Entre os sinais mais comuns do estresse estão as alterações comportamentais”, destaca o veterinário Ernani de Castilho. Quando isso acontece, os gatos se sentem desorientados e podem apresentar as seguintes ações:

Mostrar comportamentos compulsivos (como não parar de se lamber).
-Urinar ou defecar fora da bandeja sanitária.
-Se esconder ou ficar retraído, evitando as pessoas da casa.
-Marcação com urina ou unhas.
-Deixar de comer (anorexia).
-Exibir comportamentos agressivos
-Abrir a boca continuamente (deixando a língua para fora, como se fosse um cachorro).

Além disso, se estiverem estressados, os gatos estão mais vulneráveis a adoecer no trato respiratório, a terem complicações de qualquer doença de que sofram e desenvolverem doenças gastrointestinais.

Para facilitar a identificação do estresse nos bichamos ou tentar evitar que eles passem por essa condição, listamos aqui alguma das principais causas:

Medo
-Dor
-Desnutrição
-Caixas de areia ou alimentadores insuficientes ou sujos
-Socialização inadequada
-Falta de enriquecimento ambiental
-Situações de conflito
-Castigos
-Isolamento
-Mudanças de rotina (de casa, nos horários da alimentação, na dieta, chegada de um bebê, perda de um membro da família, chegada de um novo pet e etc.)

Cadê meu pote de comida que estava aqui? Aff, esses humanos me estressam!

Como ajudar o gato estressado

O estresse em gatos, assim como outras doenças ou distúrbios, pode ser prevenido por meio de diferentes hábitos ou técnicas. A primeira ação para garantir um estado de relaxamento ao felino é proporcionar um ambiente seguro, saudável e estimulante. Neste ambiente, é necessário ter elementos que permitam fortalecer suas habilidades e comportamento natural. Coloque arranhadores, dê brinquedos, espalhe caixas de papelão grandes para ele explorar, por exemplo.

Passe algum tempo a mais com ele para relaxá-lo (com sessões de carícias, por exemplo) e em jogos e brincadeiras. “Além disso, deve-se reforçar as medidas de higiene. Manter a caixa de areia limpa, trocar a água constantemente, disponibilizar esconderijos (como caixas de papelão) em diferentes espaços. Se possível, disponibilize uma parte alta de uma estante para eles escalarem e se afastarem de tudo que os incomoda. Há ainda nas lojas umas prateleiras ou nichos específicos para gatos escalarem. Eles adoram”, orienta o veterinário Ernani de Castilho.

Também existem produtos farmacêuticos que podem ajudar nessas situações de estresse e ansiedade, mas sempre sob indicação do médico veterinário.

É importante observar o comportamento do gato e levá-lo ao veterinário à menor suspeita de estresse ou ansiedade. Afinal, qualquer um dos sinais mencionados também pode ser causado por outras doenças não relacionadas ao estresse. A causa deve ser determinada e, depois de descartada outras doenças, as ações necessárias devem ser aplicadas para reduzir ou eliminar a condição.