É difícil observar um faisão (Phasianus colchicus) e não se impressionar com a sua beleza imponente e selvagem. Essa ave de corpo robusto, com pernas e asas curtas, mas realçadas por uma grande variedade de cores, faz parte da numerosa família Phasianidae, a mesma dos perus, pavões e galinhas.
Originários da Ásia, os faisões foram introduzidos na Europa na Idade Média. Atualmente, são encontrados em mais de 40 variedades, sendo que os machos, na maioria das espécies, são maiores e mais coloridos que as fêmeas e têm longas penas posteriores, que se assemelham a uma cauda.
Ave ornamental de forte resistência, o faisão tem uma expectativa de vida de 15 a 20 anos e é capaz de se adaptar aos mais diversos climas e ambientes. Podem ser criados em viveiros espaçosos ou soltos no jardim. “Se optar pela criação em viveiro, o ideal é que ele seja construído em um local calmo e sem correntes de ar, para que as aves não fiquem estressadas com o barulho, nem sujeitas a doenças respiratórias”, orienta o veterinário Raymundo de Souza Oliva.
“Para protegê-las do sol e da chuva, o teto deve ser coberto com telhas de barro. As paredes devem ser em alvenaria, as laterais teladas com arame flexível e o piso coberto com areia”, completa.
Bons reprodutores
Bons reprodutores, os faisões atingem a maturidade sexual com um ano de vida. É recomendável um macho para cada quatro fêmeas. Em cada postura, a fêmea coloca de 15 a 30 ovos no período reprodutivo, que vai de setembro a dezembro. A incubação é de 22 a 27 dias, variando com a espécie.
Na natureza, essas aves alimentam-se de raízes, frutas, insetos e folhagens. Mas em criação doméstica podem comer, diariamente, ração industrializada para galinhas. “É importante que a ração oferecida seja de boa qualidade. Essa alimentação pode ser complementada com legumes, verduras e frutas”, ensina o veterinário
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