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Leishmaniose: o que é, sinais e prevenção

Cães são os animais mais suscetíveis à leishmaniose. Foto: Canva

A leishmaniose é uma doença muito grave, que pode acometer animais e seres humanos, portanto, trata-se de uma zoonose. Mas, você sabe como se dá o contágio? Quais são os sintomas? E quais os riscos para o seu pet?

A seguir, o veterinário André Mello, proprietário da Clínica Veterinária Estética Canina Vet Center e também responsável pela seção Fale com o Vet no portal Meus Bichos, explica os principais fatos sobre a leishmaniose.

“O diagnóstico é feito por exame de sangue (sorologia) e PCR”, destaca o veterinário André Mello

O que é a leishmaniose?

É uma doença parasitária, causada por protozoário do tipo Leishmania. Uma vez ganhando o organismo do hospedeiro, se replica/multiplica, atacando as células de defesa. A doença, se não tratada, pode evoluir, atingindo órgãos importantes como fígado e medula óssea. Existem dois tipos de leishmaniose: a cutânea e a visceral.

O contágio é feito através da picada da fêmea do mosquito-palha (Lutzomya longipalpis) ao picar o indivíduo infectado.

Quais são os animais mais suscetíveis à leishmaniose?

Os cães são os animais mais suscetíveis à doença, podendo afetar também outras espécies, como roedores, gatos, amimais silvestres… A doença pode afetar os seres humanos, portanto, é uma zoonose, podendo se manifestar da forma visceral ou cutânea.

Nos cães, os sinais variam de acordo com o órgão atingido, cujos sintomas são:

-Emagrecimento, lesões na pele, principalmente na face e nas orelhas.

-Crescimento excessivo das unhas.

-Perda de apetite.

-Febre.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito por exame de sangue (sorologia) e PCR, tendo também alguns testes rápidos que ajudam. Tempos atrás, o animal diagnosticado com a doença era eutanasiado. A partir de 2018, a doença passou a  ser tratada com o medicamento chamado milteforan (miltefosina), dando a oportunidade de sobrevida para os animais acometidos.

Telar janelas é uma forma de prevenção

Como prevenir?

-Uso de repelentes.

-Evitar exposições nos horários de atividade do vetor (fim da tarde e início da noite)

-Telar janelas

-Usar mosqueteiro de tela fina (humanos)

-Uso de coleiras repelentes (cães).

Agradecimento: Dr. André Mello, proprietário da Clínica Veterinária Estética Canina Vet Center