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Peixe-lápis vermelho: traços marcantes

Medindo até 3 cm, o peixe-lápis pode ser mantido em aquário comunitário. Fotos: Canva.com

Parece um lápis? De certa forma, os traços coloridos que reluzem no corpo do Nannostomus mortenthaleri parecem ter sidos desenhados à mão. Este pequeno e vistoso peixe ornamental de água doce é nativo da América do Sul, sendo encontrado em igarapés e afluentes dos rios Nanay e Tigre, ambos no Peru.

Medindo até 3 cm de comprimento, sua coloração é predominantemente vermelha, prateada e preta, com intensidade maior nos machos. Também possui marcações horizontais pretas. Trata-se de uma espécie relativamente nova no aquarismo, tendo sido descrita oficialmente em 2001 e logo se destacando entre os apreciadores do hobby.

São peixes de água macia, com dureza de 1 a 4 DH e pH entre 4 a 7. A temperatura da água também deve ser mantida entre 22° C e 28° C.

As fêmeas são mais calmas e têm coloração mais acinzentada e menos intensa do que os machos

FICHA TÉCNICA E DICAS DE CRIAÇÃO:

Nomes comuns: Peixe-lápis vermelho, peixe-lápis peruano, zepelim, zepelim Vermelho e torpedinho, entre outros. Em inglês: Red pencilfish.

Nome científico: Nannostomus mortenthaleri.

Distribuição: América do Sul.

Tamanho adulto: 3 cm.

Expectativa de vida: 3 anos.

Aquário mínimo: 40 litros e preferencialmente plantado. Ofereça um ambiente com esconderijos, plantas altas, galhos e rochas.

Comportamento: Relativamente pacífico, gregário. Machos são agressivos entre si e disputam constantemente seu território e as fêmeas. A espécie pode ser ser mantida em aquário comunitário com peixes igualmente pacíficos e de pequeno porte. Obstáculos formados por plantas, galhos e rochas reduzem os problemas de agressões.

pH: 4.0 a 7.0 — Dureza (DH): 1 a 4.

Temperatura: 22°C a 28°C.

Dimorfismo sexual: Machos adultos têm coloração muito mais vibrante do que as fêmeas, além de exibirem uma marcação na base da nadadeira dorsal.

Reprodução: Ovíparo. A fêmea libera os ovos entre folhas ou pedras com musgo que serão fecundados pelo macho em seguida. Dentro de 36 horas os alevinos eclodem e após quatro ou cinco dias começam a nadar livremente.  Não há cuidado parental.

Alimentação: Onívoro. Em seu habitat natural alimenta-se de pequenos invertebrados como vermes, crustáceos e insetos, além de zooplancton. Em aquário dê alimentos secos e vivos: rações em geral, pequenas minhocas, dáphnias e artêmias salinas são bem aceitas.

Por MB.