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Plantas tóxicas e pets: conheça as principais

É importante verificar se o há plantas tóxicas ao alcance dos animais de estimação. Fotos: Canva.com

Jardins e canteiros costumam ser uma tentação para a maioria dos cães e gatos. Não exatamente por gostarem de plantas e flores, mas pela diversão que o local pode proporcionar. “Dificilmente um cachorro ou um gato que tiver acesso a um jardim ou quintal deixará de remexer a terra, escavar, se meter em meio às plantas, cheirá-las e também fazer do local o seu banheiro particular”, avisa a veterinária Fátima Pacheco.

Mas os tutores precisam estar atentos ao que pode tornar uma ameaça à saúde dos animais de estimação. Isso porque existem inúmeras plantas com alta toxidade para os animais e o simples contato com muitas dessas espécies pode causar reações cutâneas significativas. Outras, quando ingeridas, podem causar sintomas gastrointestinais graves, com vômitos, diarreia e até ser causa de morte.

“Muito popular nos lares, a comigo-ninguém-pode é a que mais causa intoxicação por ser muito venenosa. Todas as suas partes são nocivas aos pets. A ingestão e o contato podem causar asfixia, cólica, vômitos, hipersalivação e prostração”, enumera a veterinária.

Outras espécies de plantas também podem ser perigosas para os bichos como espirradeira, copo-de-leite, coroa-de-Cristo, dama-da-noite, mamona e samambaia, entre outras.

“Os danos causados pela samambaia são mais lentos. A ingestão pode levar à irritação do trato urinário, com presença de sangue na urina”, alerta a veterinária.

A popular comigo-ninguém-pode é uma das plantas com toxidade mais alta para os pets

Para prevenir intoxicações por plantas tóxicas, o melhor é mantê-las longe do alcance dos animais. Mas se o bichinho acabar ingerindo alguma, atenção aos primeiros socorros: “Induza o vômito. Faça-o engolir duas colheres de sopa de água oxigenada para eliminar as toxinas ingeridas. Em seguida, leve o animal à uma clínica veterinária e informe a espécie de planta que foi ingerida ou leve o material que foi expelido”, orienta.

Se não for possível levar o animal imediatamente ao veterinário, contate-o, informe os sinais e sintomas clínicos, idade, peso do pet e, se souber, o nome da planta. Peça instruções de como agir até o socorro ser possível.

Agora, aproveite para avaliar todos os riscos que o seu jardim oferece. Fique atento quando seu pet estiver no local, assim como nos ambientes externos durante os passeios, pois plantas tóxicas também estão presentes em locais públicos, como canteiros – que os cães, principalmente, adoram fuçar. E em casa dê brinquedos para que o bicho de estimação se distraia e não tenha curiosidade em mexer nas plantas.

Espada-de-São Jorge também é tóxica aos animais. Foto: Pinterest

Algumas plantas do jardim podem ser tóxicas se ingeridas por um filhote curioso. Entre elas estão:

Amarilis, antúrio, aroeira, avenca, azaleia, azevinho, babosa, barba-de-velho, caládio, campainhal, comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, chapéu-de-Napoleão, coroa-de-Cristo, costela-de-Adão, crisântemo, dedaleira, erva-de-passarinho, espada-de-São Jorge, espirradeira, espagarrera, evônimo, ficus, hera, hortênsia, imbê, inhame-branco, louro-cereja, mandioca-brava, mamona, margarida, narciso, lírio do Vale, teixo, glicínia, acônico/mata-cão, lupino, trombetão-azul, cólquico ou lírio-verde, laburno, gloriosa-do-jardim, onze-horas, palmeira, papiro, pinhão-roxo, rododentro, samambaia, saia-branca, sassafrás, tinhorão, tulipa, unha-de-gato e violeta.