Tradicionalmente, os cães se sentem atraídos por perseguir coisas que se movem rapidamente. E, para muitos desses doguinhos, isso inclui correr atrás de motos, do caminhão de lixo, de carros e até mesmo do entregador a bordo de sua bicicleta. É como se fosse um jogo de ‘pega-pega’, no qual o cão antecipa enquanto uma visita de rotina é esperada. Muitos cachorros já ficam sentados em alerta esperando pelo som da campainha da bike, do ronco do motor da motocicleta ou dos latões de lixo. Eles são compelidos a reagir a essa situação latindo ou perseguindo ‘o alvo’ quando ele passa. Isso é divertido para o cão, mas não tão divertido para quem está, principalmente, sobre duas rodas.
Talvez, você que é motociclista e costuma fazer um trajeto no qual há cães perseguidores por ali à espreita, já tenha reclamado da obsessão desses caninos. Mas, o que você precisa saber, é que esse comportamento de perseguir a presa é uma questão de instinto selvagem herdado dos antepassados dos cães, os lobos. Sim, é tudo uma questão de instinto.
O cão tem guardado dentro dele a vontade de caçar e também a forte noção de território – heranças de seus ancestrais. Por isso, a simples passagem de uma moto na rua ou de um caminhão ou outro veículo pode incomodá-lo e também assustá-lo.
“A reação do cachorro para defender seu território é correr atrás, perseguir o veículo como se fosse uma presa. O cão age como se o seu território estivesse sendo invadido. É como se ele quisesse deixar claro: ei, essa área é minha, cai fora!”, brinca o veterinário Ernani de Castilho.
Esse comportamento também acontece quando o cão vê alguém de skate, de bicicleta ou mesmo um carro. Às vezes o cão quer se divertir tanto nessa caçada e pode ter uma atitude estranha, como se esconder e atacar de surpresa. E esses instintos podem ser ainda mais aflorados quando em grupos com outros cães.
“Já passei um enorme susto passando de carro com uma amiga companheira de viagem em uma área rural, em Minas Gerais. Estávamos de janelas abertas, curtindo a paisagem, quando, do nada, uma gangue de cães surgiu determinada a atacar meu carro e seus ocupantes. Minha amiga não parava de gritar e os cachorros não paravam de latir, com os dentes para fora, tipo marrentos mesmo e determinados a nos expulsar dali. Bem, foi o que fiz. E o que mais me impressionou foi a energia deles em continuar seguindo o carro, já em alta velocidade. Foi engraçado no final das contas, mas tenso”, lembra o fotógrafo Augusto Navarro da Silva.
Ao sinal de ataque, diminua a velocidade
Na maioria dos casos, diminuir a velocidade e até parar a moto é uma atitude capaz de cessar o ataque. “Ao reduzir a velocidade o motociclista diminui o estímulo ao cachorro. Isso porque, na cabeça do animal, o fato de a presa parar praticamente acaba com a caça, com o jogo de pega-pega. Perde a graça”, explica o veterinário.
Algumas pessoas se defendem tentando chutar o cachorro, porém, além de machucar o animal, o risco é perder o equilíbrio e acabar caindo da moto. E o efeito pode ser até pior. Muitas vezes, atacar o animal pode despertar a ira e aí, sim, fazer o cão partir para o ataque.
Infelizmente, não existe uma fórmula totalmente segura para evitar o ataque. Mas o possível alvo pode usar algumas estratégias ao se deparar com um cão perseguidor. Primeiro e mais importante: não entre em pânico, mantenha a calma. Fique atento aos sinais. Não corra ou faça movimentos bruscos. Principalmente se estiver de bicicleta.
No caso da bike, o melhor a fazer é descer da bicicleta e posicioná-la entre você e o animal. Sempre evite fazer contato visual e também não vire as costas para o cachorro, pois ele pode entender como uma oportunidade de ataque. Tente chamar a atenção do cão para algum objeto.
Caso você vá pedalar ou andar de moto por um lugar desconhecido ou que sabe que tem cachorros agressivos, leve algo para os cachorros comerem. Jogar alimento pode distraí-los.
O próprio ato de jogar alguma coisa para um cachorro pode fazer com que eles se distraiam. E reforçando: Não tente atacar o cão e proteja ao máximo suas canelas!
Falta de socialização
Parte desse comportamento canino inconveniente pode estar relacionado com a má sociabilização do animal e a baixa estimulação ambiental no dia a dia. É que muitos cães não são familiarizados aos sons dos motores e objetos em movimento, e reforçam o comportamento de ataque sempre que há oportunidade. Outros doguinhos, gostam mesmo da sensação do bem-estar de correr e liberar adrenalina. Portanto, os tutores precisam ser atentos à socialização bem feita do animal desde filhote e desestimulando desde cedo esse comportamento inconveniente no pet.
O perigo deste comportamento continuar é o cão se ferir e ser até atropelado.
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