Como tutor de um animal de estimação amoroso e responsável, você sempre quer ter certeza de que seu pet está saudável. E, para isso, a ida ao veterinário é a melhor opção quando seu peludo está se sentindo mal. Mas, com que frequência é necessário levar o cão ou gato para um check-up?
Uma parte importante das responsabilidades de um tutor é garantir o bem-estar do animal e a periodicidade das idas ao veterinário vai depender principalmente da idade do pet e da raça. Os filhotes, por exemplo, devem ser levados para tomar vacinas mensalmente até as 16 semanas de idade. Durante essas visitas, o peludinho será vacinado contra doenças, como raiva, parvovirose e tosse dos canis.
À medida que seu cão ou gato envelhece, as visitas ao especialista deverão ser feitas anualmente. Nessas consultas, seu pet será submetido a um exame físico geral e análises de sangue, além de doses de reforço das vacinas.
Entre sete a 10 anos de idade, o recomendável é levar o pet duas vezes por ano ao veterinário. Juntamente com as vacinas e exames físicos, os profissionais também farão exames de sangue e de urina para verificar a saúde dos rins e do fígado do animal, os níveis de hormônio da tireoide, entre outros aspectos.
Durante o exame físico, serão observados vários fatores da saúde do pet, como o peso, a locomoção, a condição da pelagem, da pele e dos olhos. Assim como os dentes e a boca do animal em busca de acúmulo de tártaro, se há irregularidades no coração, pulmões e etc.
Também podem ser solicitadas amostras de fezes do animal para verificar se há parasitas intestinais.
Quais vacinas são essenciais?
Vacinas regulares protegem os animais de estimação, tanto os filhotes quanto os adultos, de doenças graves – algumas das quais podem ser mortais. E, quando filhotes, eles não devem ser levados à rua enquanto não estiverem totalmente imunizados.
Confira abaixo a tabela de vacinas do seu cão e do seu gato:
QUANDO DEVO LEVAR O ANIMAL AO VETERINÁRIO IMEDIATAMENTE?
As visitas anuais ao veterinário, como já explicamos, são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar do pet. Mas, quando o animal começa a emitir “sinais de alerta”, o tutor não deve postergar a ida a um especialista. Eis alguns sinais preocupantes e que, portanto, devem ser investigados o quanto antes:
Apatia. O filhote não explora o seu ambiente, não brinca e não procura contato com o tutor. Trata-se de distúrbios de desenvolvimento que exigem uma terapia de longo prazo.
Bulimia. O animal come sem parar, percorre a casa procurando tudo o que pode ser consumido. Com exceção de alguns distúrbios metabólicos, as bulimias são frequentemente manifestações de ansiedade.
Depressão. Uma pessoa ou um animal com o qual o seu pet tinha uma relação importante desaparece. Isso ocasiona uma depressão relacional, com perda de apetite e indiferença com o ambiente que o cerca. Se esse estado durar mais de oito dias. é preciso que um tratamento seja adotado, a fim de evitar o desenvolvimento de uma depressão mais grave.
Incontinência. O filhote faz as necessidades no local em que dorme, durante a noite. Trata-se frequentemente de ansiedade, às vezes, com relação à tentativas desajeitadas de adestramento. Alguns problemas de saúde também podem levar à incontinência.
Lamber compulsivamente. O animal se lambe durante longos períodos, rói as unhas ou arranca os pelos.
Ameaças. O cão ameaçou um membro da família ou alguém próximo com o qual tinha convivência. Bem, não espere para ver se essas ameaças acabarão em uma mordida para intervir. Esse comportamento deve ser tratado e corrigido por um especialista comportamental.
Senilidade. Se velho cão ou gato parece voltar à infância, ele não obedece mais, não é mais limpo e choraminga por nada. Isso não é um efeito irremediável do envelhecimento. É preciso analisar a situação e tratá-la.
Sede. O animal bebe grande quantidade de água (vários litros) e urina por toda parte. Neste caso, é preciso verificar urgentemente se há problemas endócrinos.
Por MB.