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Mini pet roedor: conheça o topolino

Roedor mede aproximadamente de 7 a 10 cm de comprimento. Foto: Reprodução

Entre as várias espécies de roedores, há uma que, quando o assunto é tamanho, merece destaque: o topolino. Este camundongo da espécie Mus musculus tem aproximadamente de 7 a 10 cm de comprimento – da cabeça à cauda -, 10 a 20 gramas de peso, orelhas grandes, olhos pequenos e nariz pontudo. Geralmente, o topolino pode ser encontrado em duas cores. As mais comuns são preto e branco.

Além da aparência curiosa, este roedor também conhecido como mini mouse e mini camundongo tem muitas qualidades como mascote: é brincalhão, interativo, dócil e muito inteligente. “Criado com carinho, o topolino torna-se muito manso e acostuma-se ao manuseio. Não é um bichinho indicado para crianças muito pequenas, pois é muito delicado, pequeno e ágil. O ideal é pegá-lo com muito cuidado, para ele não se assustar e cair”, orienta o biólogo Carlos Baptista Franco.

O preço é outro atrativo. Um exemplar custa, em média, R$ 35. E a manutenção também não requer grandes despesas. “O essencial é providenciar uma gaiola ou um pequeno aquário para servir de abrigo, dar comida, água e manter o ambiente onde ele será criado sempre limpo”, orienta o especialista.

Muito agitado, o topolino adora se distrair com brinquedinhos específicos para roedores, como rodinhas de plástico, escadas e túneis. Evite acessórios de madeira, que são mais difíceis de limpar. “Como ele adora roer coisas, escalar e se esconder em tocas, pode-se colocar tubos de papel higiênico ou pequenos pedaços de cano PVC na gaiola para eçle se entocar e brincar”. Para desgastar os dentes, que nunca param de crescer, ofereça uma pedra mineral”, completa o criador Rodrigo de Abreu.

Pegue o topolino com as mãos em concha. Acostumados, eles sobem espontaneamente. Foto: Reprodução

A expectativa de vida do topolino é curta: um ano, em média. Aos dois meses, esse camundongo já está apto para procriar. Em cada cria, podem nascer até oito filhotes. E eles são tão pequenos que se assemelham a um grão de feijão. Por isso é necessário ter muita cautela nos cuidados com a mãe e a ninhada. “Os filhotes não devem ser tocados em hipótese alguma. A mãe deixa de reconhecê-los pelo cheiro e pode abandonar o ninho ou devorá-los. Eles precisam ficar em um lugar calmo e sem claridade, portanto, o ideal é manter a gaiola em um cômodo mais escondido da casa”, observa o biólogo.

Para criação, o mais recomendado é adquirir um animal recém-desmamado, o que ocorre aos 21 dias de vida, aproximadamente. A partir daí, deve-se socializá-lo. “Nesta fase, ele estará mais receptivo ao manuseio e facilmente se acostumará com o tutor, reconhecendo seu cheiro e sua voz”, finaliza Rodrigo.

Com seu tamanho minúsculo, o topolino se destaca entre os roedores. Foto: Canvas

CUIDADOS PARA MANTER O TOPOLINO SEMPRE SAUDÁVEL

INSTALAÇÕES. Gaiola especial para topolinos (com grades mais unidas) ou aquário. Coloque acessórios como bebedouro com bico, comedouro, casinha para servir de toca e brinquedos, como túneis, escorregadores e escadas.

ALIMENTAÇÃO. Deve ser composta por ração peletizada de boa qualidade específica para roedores, pedaços de frutas, verduras e legumes. Evite alimentá-lo somente com mistura de sementes. Ofereça-a apenas como petisco. Não dê: alimentos doces em geral (biscoitos, chocolate, cremes etc.), alimentos ricos em gordura (frituras, salgadinhos etc.), leite, cebola e feijão cru.

REPRODUÇÃO. A maturidade sexual ocorre aos dois meses de vida. A gestação dura, em média, 20 dias. Em cada ninhada nascem de três a oito filhotes, que são do tamanho de um grão de feijão.

SEM VACINAS. Os mini mouses não precisam ser vacinados, mas é bom fazer uma visita imediatamente após adquirir um e exames periódicos 2 a 3 vezes por ano. O roedor deve ser examinado imediatamente se apresentar sinais de desconforto, como anorexia, dificuldade para respirar e desânimo.

COMO PEGAR. Se o topolino estiver acostumado ao contato humano, ele pode ser pego com as mãos em concha. Alguns roedores sobem espontaneamente na mão quando esta lhe é oferecida. Outra maneira é agarrá-lo pela base da cauda, ​​levantando-o levemente e deslizando a outra mão por baixo do roedor. Ao continuar segurando a pegada na base da cauda, ​​você evita que o animal escape ou pule por baixo.