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Descarte incorreto de lixo eletrônico prejudica o meio ambiente, alertam especialistas

Lixo eletrônico é um problema global. Foto: Pixabay

Pilhas, baterias, celulares, computadores… Quando esses itens já não funcionam mais e precisam ser descartados, são chamados de lixo eletrônico. Mas você sabia que lâmpadas, balanças e lanternas também são consideradas lixo eletrônico e precisam de um tratamento diferenciado? O descarte incorreto desse material pode ser prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana. Quem explica o porquê é Izabel Zaneti, doutora em desenvolvimento sustentável e professora da Universidade de Brasília.

“Eles contaminam o solo. Existem metais pesados, como mercúrio, que contaminam os lençóis freáticos, causando danos à saúde de toda a comunidade.”

A logística reversa é a melhor maneira de tratar esse lixo eletrônico e reutilizar os componentes que podem ser reaproveitados. Essa é a metodologia usada no Brasil que garante a preservação do meio ambiente, além da geração de empregos, como explica André França, secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente:

“Permite o retorno desses materiais para o setor produtivo transformá-los em novos produtos, preservando assim os recursos naturais, evitando o descarte inadequado e gerando empregos verdes.”

Como o cidadão pode colaborar

A participação da população é muito importante para o sucesso desse processo e por isso é necessário fazer o descarte correto dos itens eletrônicos. “Deve-se descartar os eletroeletrônicos em um dos pontos de entrega voluntários. E lembrar de desligar esse produto antes do descarte, assim como remover os dados pessoais e o cartão de memória que possa conter informações que o cidadão ainda queira preservar”, destaca França.

Anualmente, mais de 53 milhões de toneladas de equipamentos eletroeletrônicos e pilhas são descartadas em todo o mundo, segundo pesquisa realizada pela ONU, em 2020. No Brasil, a logística reversa existe desde o início de 2020 o que fomentou o aumento dos pontos de recolhimento de lixo eletrônico que cresceu de 70 para mais de 3.100. A meta do governo federal é atingir 5 mil pontos até 2025.

Confira no site da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos onde há um ponto de coleta na sua região: abree.org.br/pontos-de-recebimento

Fonte: Agência Brasil