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Desmatamento na Amazônia tem redução de 19%, diz Ministério da Defesa

Nos últimos 11 meses, o desmatamento na Amazônia Legal teve redução de 19,15%, segundo balanço da Operação Verde Brasil 2, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Defesa. A atuação conjunta das Forças Armadas e das agências ambientais, entre agosto do ano passado e março deste ano, resultou em mais de 100 mil inspeções de combate à ilícitos ambientais.

Com o emprego de 2,5 mil militares e agentes de órgãos de controle ambiental e segurança pública, destaca-se no balanço da operação a apreensão de mais de 504 mil metros cúbicos de madeira, de 2.015 embarcações e 889 veículos e tratores.

Além da repressão aos crimes ambientais, foram executadas 321 prisões em flagrante, apreendidos 751 quilos de drogas e mais de 123 mil armas e munições. Ao todo, foram aplicados 5.303 multas e termos de infração, somando mais de R$ 3,3 bilhões.

Apesar do avanço no combate aos crimes ambientes na Amazônia Legal, o mês de março bateu recorde de desmatamento na região com cerca de 367 km² devastados, de acordo com dados do Inpe, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. É o pior resultado do monitoramento para o mês desde 2016.

O emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem na Amazônia foi autorizado por decreto presidencial em maio do ano passado, com previsão inicial de duração de 30 dias. Por novo decreto, o prazo foi estendido até 30 de abril deste ano.

Com o encerramento da Operação Verde Brasil 2, as ações de fiscalização ambiental na região serão orientadas pelo Plano Amazônia 2021/2022, sob responsabilidade do Conselho Nacional da Amazônia Legal, que é presidido pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Na semana passada, no programa Por Dentro da Amazônia, da Rede Nacional de Rádio, Mourão reafirmou o compromisso do Brasil de cumprir a meta do Acordo de Paris de zerar o desmatamento ilegal até 2030.

O Plano Amazônia será prestado pelas agências ambientais e de fiscalização, com suporte logístico das Forças Armadas. Além de aumentar a fiscalização e fortalecer órgãos ambientais, o plano vai priorizar áreas de maior ocorrência de crimes ambientais e pretende disponibilizar alternativas socioeconômica à população da região dentro do princípio do desenvolvimento sustentável.

Fonte: Agência Brasil