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Entenda o que é a hipertensão arterial em cães

A Hipertensão arterial em cães é uma doença silenciosa e muitas vezes assintomática que pode causar sérias consequências clínicas, podendo até mesmo ocasionar o óbito. Por isso, é extremamente importante investir na prevenção e saber reconhecer os sinais para identificar e tratar o problema a tempo.


A hipertensão arterial em cães é definida como o aumento da pressão sanguínea. Os valores considerados normais da pressão arterial sistólica (PAS), ou máxima, são entre 110 e 120 mmHg e da pressão arterial diastólica (PAD), em repouso, entre 70 e 80 mmHg.

A hipertensão acontece quando esses valores ficam elevados, podendo ser de forma discreta, moderada ou em casos mais graves acentuada quando a PAS fica acima de 200 mmHg e a PAD acima de 120 mmHg.

O envelhecimento está associado a maior incidência da hipertensão e o aumento da pressão arterial em cães pode ser a causa ou a consequência de outros problemas de saúde.

Conheça os tipos de hipertensão arterial em cães

A hipertensão em cães pode ser primária (idiopática) quando há aumento persistente dos valores de pressão arterial sem uma causa subjacente, ou quando existe uma doença de base que esteja na forma subclínica.

Mas, o tipo mais comum é a hipertensão secundária, que ocorre associada a outras comorbidades e condições como: cardiopatias, hipertireoidismo, doença renal crônica, hiperadrenocorticismo, diabetes, obesidade ou associada à administração de agentes terapêuticos.

Outra causa é o estresse. Isso porque em situações estressantes o organismo libera adrenalina que faz a frequência cardíaca aumentar, contraindo os vasos sanguíneos.

Vale salientar que, assim como nos humanos, no momento da aferição os cachorros podem apresentar quadros de ansiedade, nervosismo ou estresse o que causa valores de pressão falsamente elevados, principalmente se a aferição acontecer em ambiente hospitalar. Este tipo de hipertensão é classificado como “Jaleco Branco”.

Um tipo de hipertensão arterial em cães que vem aumentando é o pulmonar. Trata-se da elevação anormal e persistente da pressão arterial pulmonar, podendo ser primária ou secundária, sendo esta última mais comum.

Quando secundária, pode estar relacionada a diversas anormalidades pulmonares ou do sistema cardiovascular, ou ainda com reações inflamatórias sistêmica, doença infecciosa ou efeito de fármacos e toxinas.

O aumento de pressão arterial pulmonar não possui predisposição sexual. É mais comum em cães de meia-idade e geriátricos, porém pode se manifestar em qualquer idade.

Atento aos sinais

Para os tutores não é nada fácil reconhecer a hipertensão arterial em cães, já que ela é uma alteração silenciosa. Neste sentido, é preciso investir na prevenção pois, quando os sinais aparecem a situação já costuma estar bem avançada.

A suspeita deve surgir quando o cão apresentar: poliúria, polidipsia, dores na base da nuca, dificuldade respiratória persistente, taquicardia, crepitações pulmonares esibilos, sopros cardíacos, edema subcutâneo, efusão pleural, ascite, distensão jugular.

A forma mais fácil de identificar a doença é por meio de avaliações regulares com o médico veterinário.

Fatores agravantes

Alguns fatores podem agravar o surgimento da hipertensão como:

Alimentação não balanceada;
Excesso de sal;
Estresse;
Viver com tutores tabagistas;
Fármacos;
Doenças endócrinas, cardíacas e renal;
Lesões vasculares.

Diagnóstico da doença
O diagnóstico da hipertensão arterial sistólica é a medição da ação da pressão sanguínea arterial. Também é preciso realizar exames complementares para estabelecer a causa da elevação.

Para a hipertensão pulmonar em cães o primeiro passo é a realização do exame físico para observar os sinais clínicos. Após a observação é preciso associar os sinais aos exames complementares como: testes laboratoriais, radiografia torácica, gasometria, oximetria, eletrocardiograma e principalmente o ecocardiograma.

A avaliação da função cardíaca pelo ecocardiograma é um dos melhores métodos disponíveis, já que ele permite observar o coração dos cães e possíveis alterações na sua estrutura e na circulação sanguínea de forma não invasiva.

O ecocardiograma é um tipo de ultrassom que associado ao doppler permite ainda avaliar a pressão na artéria pulmonar com os dados dos fluxos valvares e fluxos regurgitantes, sendo portanto o método de diagnóstico mais indicado.

O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir lesões no organismo, além disso, a hipertensão quando descoberta a tempo pode ser revertida ou até mesmo curada em diversos casos.

Fonte: Shop Veterinário