Em janeiro deste ano, 266 tartarugas mortas foram encontradas no litoral sergipano. O número é maior que o total desta ocorrência no ano passado, quando foram registradas 150 mortes dos répteis da ordem dos quelônios.
O biólogo do projeto Tamar Fábio Lira explica que o principal problema em Sergipe é a interação do animal com a pesca, em especial a rede de camarão. Segundo Lira, de 1º a 15 de janeiro, com as redes paradas devido ao período do defeso, foram recolhidas das 25 tartarugas mortas. Já entre os dias 16 e 27, foram encontradas 241. Ainda de acordo com o biólogo
As mortes ocorrem em todo o litoral do estado, com destaque para as praias do litoral sul, como a do Atalaia em Aracaju.
O biólogo Fábio Lira aponta duas possíveis soluções para evitar a mortandade do animal: o dispositivo nas redes que permita a saída da tartaruga e a ampliação do período do defeso para todo o mês de janeiro e, se possível, o mês de fevereiro também.
Em 2020, 800 tartarugas morreram entre o litoral sul de Alagoas e o norte da Bahia. Essa área inclui o Sergipe por conta da procura da espécie pelo litoral do estado.
Fonte: Agência Brasil