Anuncie

(21) 98462-3212

E-mail

comercial@meusbichos.com.br

Mamutes: pesquisa genômica revela perda genética e desextinção

Projetos ambiciosos de biotecnologia visam ressuscitar os mamutes lanosos. Imagem: IA Google

Uma nova pesquisa genômica dos mamutes está ajudando cientistas a entender como esses gigantes da Era do Gelo perderam diversidade genética ao longo do tempo. Os dados, extraídos de fósseis encontrados na Eurásia e na América do Norte, revelam detalhes importantes sobre sua adaptação ao frio, rotas migratórias e até possíveis caminhos para sua volta através da engenharia genética.

O passado genético dos mamutes

Para os entusiastas da paleontologia, é fascinante imaginar essas criaturas imponentes – muitas vezes maiores que os elefantes modernos, com corpos cobertos por densa pelagem em tons de loiro a castanho escuro, longas presas curvas de marfim que podiam atingir metros e uma tromba musculosa para manipular objetos e buscar alimento na vegetação rasteira da Era do Gelo.

Os resultados desta análise detalhada, conduzida por uma colaboração internacional de cientistas da Universidade de Copenhagen e do Centro de Paleogenômica, não apenas iluminam o passado dos mamutes, mas também ganham uma nova camada de relevância no presente. Atualmente, ambiciosos projetos de biotecnologia buscam trazer os mamutes lanosos de volta à vida através de técnicas avançadas de edição genética.

A busca pela desextinção

Esses esforços visam utilizar o DNA preservado dos mamutes para modificar o genoma de seus parentes vivos mais próximos, os elefantes asiáticos, com o objetivo final de criar animais com características semelhantes aos extintos gigantes da Era do Gelo. Imagine o retorno desses herbívoros colossais, que em algumas espécies podiam ultrapassar 4 metros de altura e pesar mais de 6 toneladas, vagando novamente pelas paisagens que um dia dominaram.

A pesquisa genômica recém-publicada fornece um conhecimento crucial sobre a composição genética e a história populacional dos mamutes, informações essenciais para guiar as iniciativas de “desextinção”. Compreender a diversidade genética perdida ao longo do tempo pode ajudar os cientistas a tomar decisões mais informadas sobre quais características genéticas priorizar em seus esforços de engenharia genética.

Além disso, o estudo lança luz sobre os possíveis desafios que uma população de mamutes “ressuscitados” poderia enfrentar, dada a evidência de gargalos genéticos em seu passado. Para os amantes de dinossauros, que apreciam a grandiosidade e a extinção de criaturas pré-históricas, a possibilidade de trazer de volta um gigante da Era do Gelo como o mamute certamente evoca paralelos fascinantes com os debates sobre a viabilidade de um “Parque dos Dinossauros” da vida real.

Os cientistas envolvidos na pesquisa enfatizam que, embora a perspectiva de ver mamutes caminhando pela Terra novamente seja emocionante, é crucial considerar cuidadosamente as implicações éticas e ecológicas de tais projetos. A pesquisa genômica continua a ser uma ferramenta poderosa para desvendar os mistérios do passado e informar as possibilidades do futuro, incluindo a potencial ressurreição de espécies extintas.

Nota: Este texto é uma versão adaptada de informações divulgadas em estudos paleontológicos e comunicados de imprensa, incluindo dados da publicação na Nature (Rogers et al., 2025) e informações da Universidade de Copenhagen (abril de 2025).

Por MB.

Leia mais: Duonychus tsogtbaatari: novo dinossauro da Mongólia com garras gigantes

Leia mais: Novas espécies de dinossauros saurópodes são descobertas na Romênia e revelam segredos do Cretáceo europeu

Leia mais: Curiosidades sobre Darwin e sua grande teoria da evolução