O maior animal que conhecemos é a baleia azul, uma espécie que ainda vive e prospera até hoje. Mas novas evidências que sobreviveram nas últimas décadas podem sugerir a existência de um superpredador maior do que a baleia azul que percorria os mares entre 200 e 250 milhões de anos atrás. Agora, novas descobertas e reanálises estão adicionando mais peso ao fato.
Esse caso começou há quase 20 anos, quando a pesquisadora Elizabeth Nicholls, que na época trabalhava com o Royal Tyrell Museum em Alberta, Canadá, e um colega dela descobriram o que se acreditava serem enormes ossos fossilizados de ictiossauros. O ictiossauro é um dinossauro marinho que foi encontrado durante os períodos Jurássico e Cretáceo.
No entanto, as evidências deste dinossauro sempre foram ligadas ao período Triássico muito mais antigo, incluindo evidências de um ictiossauro do período Triássico encontrado por pesquisadores em 2020. Este esqueleto em particular foi classificado como uma nova espécie de ictiossauro na época e foi estimado em 21 metros de comprimento, tornando-se um enorme superpredador para a época.
Além disso, mais evidências foram encontradas em um osso da mandíbula medindo cerca de 96 centímetros de comprimento. Com base no tamanho do osso, os pesquisadores acreditam que a criatura pode ter entre 20 e 25 metros, maior que o espécime anterior encontrado em 2004.
A descoberta e a análise desse osso levaram os pesquisadores a pensar, e um deles decidiu dar outra olhada em um osso encontrado a cerca de 50 quilômetros ao longo da costa de Lilstock.
Descobertos entre as décadas de 1840 e 1950, acreditava-se que esses ossos eram restos de membros na época. No entanto, um estranho sulco pode provar que eles pertencem a este superpredador do Triássico.
E, se for esse o caso, tornaria o esqueleto maior que esses ossos pertencentes ao maior ictiossauro que já descobrimos, medindo até 30 metros, possivelmente até 35 metros. Isso o tornaria não apenas o maior superpredador marinho, mas também o maior animal marinho que já existiu que conhecemos até agora.
Já há muito que não sabemos sobre nossos oceanos modernos. Mas, se esses carnívoros aquáticos realmente dominassem os mares, nadar neles seria ainda mais aterrorizante do que nunca.
Fonte: BGR