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Restos mortais de tigre-da-tasmânia são encontrados após 85 anos em gaveta de museu

Tigre-da-tasmânia foi o maior marsupial carnívoro. Foto: Wikimedia Commons

Foram localizados os restos mortais de um tilacino — tigre-da-tasmânia — dentro de um armário de um museu na Austrália. Há 85 anos, os restos do animal estavam perdidos.

O tigre-da-tasmânia, que foi o maior marsupial carnívoro dos tempos modernos, morreu em cativeiro no Zoológico de Hobart, Tasmânia, na Austrália, em 1936. Conforme divulgado no BBC Brasil, o seu corpo foi encaminhado a um museu do país.

Após perderem os restos mortais do animal, a Galeria de Arte e o Museu da Tasmânia imaginavam que alguém se livrou dos restos por engano. Entretanto, após anos de pesquisas, os restos do animal foram encontrados dentro do museu, em bom estado, porém, não estava cadastrado — por esse motivo demorou tanto para ser encontrado.

Durante anos, muitos curadores e pesquisadores de museus procuraram esses restos sem sucesso, pois nenhum material de tilacino datado de 1936 havia sido registrado”, declarou Robert Paddle, autor de um livro que conta sobre a extinção do animal, lançado em 2000.

Os restos mortais foram encontrados após Paddle e um dos curadores do local se depararem com o relatório de um taxidermista, resultando na revisão dos arquivos das coleções do museu. Ainda segundo a fonte, o animal — de gênero feminino — foi detectado no armário no setor de educação da instituição.

A curadora Kathryn Medlock cedeu uma entrevista à ABC, contando que o espécime foi mostrado na Austrália durante uma exposição, porém, o grupo não sabia que era o último tigre-da-tasmânia. “Naquela época, eles pensaram que ainda havia animais no mato”, disse.

Após ser encontrado, o esqueleto e a pele do tilacino estão sendo expostos no museu em Hobart.


Fonte: Aventuras na História