A poluição dos oceanos está há alguns anos no centro dos debates ambientes quando falamos em descarte irregular de resíduos, principalmente o plástico, por demorar a se decompor.
Recentemente uma tartaruga-verde (Chelonia mydas) foi resgatada em Florianópolis, Santa Catarina, e está sendo reabilitada pelo Instituto Tamar, que trabalha em todo o litoral brasileiro na recuperação das tartarugas-marinhas. Mas o que chamou a atenção desse caso específico foi a grande quantidade de lixo encontrada nas fezes desse animal.
Esta interferência na cadeia alimentar marinha é apenas um dos efeitos preocupantes causados pelo lixo descartado de forma indevida. Entre os resíduos eliminados pela tartaruga estavam linhas de pesca em fios de nylon, barbantes e até um pedaço de uma tampa de garrafa pet.
A médica veterinária do Instituto Tamar, Joyce Bitencourt, explica que o lixo no mar prejudica essa espécie e destaca que as tartarugas verdes se alimentam na costa e acabam confundindo o alimento com o lixo plástico.
A ingestão de resíduos sólidos é a segunda maior causa de mortes das tartarugas marinhas, perde apenas para o afogamento causado pelas redes de pesca, segundo o Tamar.
Fonte: Agência Brasil