Durante uma busca por criaturas marinhas nas profundezas, cientistas identificaram uma nova espécie da família Grimpoteuthis, conhecida como polvo-dumbo, na cordilheira submarina situada no norte do Oceano Pacífico. O animal, que vive a 4 mil metros de profundidade, ganhou o nome de polvo-dumbo Imperador (Grimpoteuthis imperator).
Geralmente, a confirmação de uma nova espécie de polvo envolve testes de laboratório e dissecações mas, neste caso, a digitalização não invasiva fez quase todo o trabalho.
A equipe, liderada pelo biólogo Alexander Ziegler, identificou o novo polvo-dumbo Imperador (assim chamado por se parecer com o famoso personagem da Disney) através da combinação de imagens de ressonância magnética (MRI) e micro-tomografia computadorizada (micro-CT).
Os pesquisadores também fizeram uma análise de genes minimamente invasiva, realizada em amostras de tecido, e analisaram medições padronizadas e fotografias digitais para ter a certeza de que se tratava de uma nova espécie.
Tendo em conta o quão raros são estes octópodes com barbatanas, quanto menos dissecação ocorrer melhor. E, além de não existirem muitos espécimes, também desempenham um importante papel no fundo do mar, podendo descer a cerca de sete mil metros de profundidade.
“Foi um achado de muita sorte, porque não estávamos realmente procurando por ele. Além disso, o animal inteiro veio à superfície intacto. Normalmente, essas redes (de captura) danificam animais feitos predominantemente de tecidos moles, como os polvos. Este, no entanto, estava em perfeitas condições. Um feito impressionante, considerando que foi pescado na profundidade de esmagamento de aproximadamente 4,5 mil metros”, disse Ziegler ao “Live Science”.
Segundo o “Science Alert”, esse tipo de tecnologia não invasiva está se tornardo cada vez mais popular para identificar novos grupos no reino animal mas, até agora, tem sido usada sobretudo com animais mais pequenos. Este estudo, publicado no dia 23 de abril na revista científica “BMC Biology”, mostra que também pode funcionar em espécimes maiores.
No momento, ainda pouco se sabe sobre o polvo-dumbo Imperador. Mas, outros polvos-dumbo vivem no fundo do mar, em uma profundidade de até 7 mil metros. Eles sobrevivem alimentando-se de vermes e crustáceos semelhantes aos camarões, chamados anfípodes, que capturam usando sua teia de tentáculos como guarda-chuva para pegar comida. E como os predadores velozes são escassos em ambientes tão pobres em nutrientes, esses polvos abriram mão de sua capacidade de liberar tinta em algum momento de sua história evolutiva.
Com informações do “Live Science”
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