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UNESCO: Grande Barreira de Corais, na Austrália, deve ser classificada como “em perigo” devido à degradação

A Grande Barreira de Corais, na Austrália, encontra-se ‘em perigo’. Foto: Pixabay

O maior sistema de recifes de corais do mundo – a Grande Barreira de Corais, na Austrália -, de acordo com a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), deve ser adicionado à lista  de patrimônios mundiais “em perigo” na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial no próximo mês.

A recomendação gerou uma enxurrada de ações do governo australiano, com Sussan Ley, a ministra do Meio Ambiente, afirmando que ela já havia chamado a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, juntamente com a ministra das Relações Exteriores Marise Payne.

Especialistas dizem que, se o comitê seguir a sugestão, será a primeira vez que um patrimônio natural da humanidade será listado como “em risco” devido às consequências das mudanças climáticas.

Desde a última vez que o comitê examinou o recife em 2015, o aquecimento global induzido pela queima de combustíveis fósseis elevou a temperatura dos oceanos, resultando em três episódios de branqueamento em massa no recife de 2.300 km.

Ley afirmou que o governo “rejeitará vigorosamente” a sugestão, afirmando que os funcionários ficaram “chocados” com o que ela descreveu como um “retrocesso nas promessas anteriores” dos funcionários da ONU de que a mudança não seria feita este ano.

Patrimônios Mundiais

As mudanças climáticas têm matado os corais. Durante o El Niño, em 2016, a água quente ameaçou os corais da Grande Barreira de Corais.

Os patrimônios mundiais são símbolos mundiais, e designações “em perigo” são frequentemente propostas como resultado de conflitos armados e guerra, poluição, caça furtiva e urbanização descontrolada.

De acordo com o estudo da UNESCO, uma reforma da estratégia primária de recifes da Austrália, o plano recife 2050, deve “incluir completamente” os resultados de uma revisão governamental significativa, que concluiu que “ações rápidas em todos os níveis concebíveis são necessárias para enfrentar o perigo das mudanças climáticas”.

Apesar dos esforços e realizações dos governos estadual e federal, os principais objetivos para melhorar a qualidade da água não foram cumpridos, segundo o estudo.

Fonte: Natural World News