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Sua gata de estimação está prestes a dar à luz e você deve estar se perguntando o que pode fazer para ajudá-la. Saiba que as felinas já são mamães por instinto e muito autônomas. Você vai notar que este momento está prestes a acontecer observando o comportamento da bichana. Se ela deita de lado, começa a miar, tem dificuldade para respirar e seu abdômen começa a se contrair, pronto: o trabalho de parto está começando.
Regra geral, você como tutor deverá estar presente, mas de forma discreta para não incomodar a gata. Interfira somente se perceber que existem complicações evidentes e em caso de necessidade.
O parto
As contrações, a princípio mais espaçadas, vão se tornando cada vez mais frequentes até a bolsa estourar. A bolsa rompe e em 20-30 minutos a gata expulsa o primeiro filhote e depois os demais. Podem passar 30 minutos ou mais entre as expulsões.
O traseiro é a primeira parte a nascer em até um terço de todos os filhotes, mas isso raramente se torna um problema. Assim que os bebês felinos nascem, a mãe começa a lambê-los e corta o cordão umbilical a distância de 2 cm a 4 cm do umbigo. Não se preocupe se a fêmea tentar comer a placenta: isso é instinto de muitos mamíferos.
Quando todos os gatinhos tiverem nascido, eles devem estar prontos para mamar. Certifique-se – mas sem tocar nos filhotes – de que cada um se agarrou à teta para receber o primeiro leite (colostro), que contém anticorpos e nutrientes importantes.
Parto demorado
A duração do nascimento consecutivo de filhotes pode variar entre 5 minutos a 2 horas. É possível que a mamãe gata dê à luz metade da ninhada e depois durante 12 a 24 horas antes de dar à luz o restante.
Se o primeiro grupo de filhotes nasceu normalmente e em intervalos pequenos, e a mãe aparenta estar contente, amamentando a cria e aceitando comida, não há razão para se preocupar. No entanto, infelizmente, uma demora como essa pode ser confundida com a inércia uterina, na qual as contrações desaparecem gradualmente e a mãe se cansa de forçar para baixo, acabando por desistir.
Portanto, se estiver claro que a gata não terminou de dar à luz 2 horas após o nascimento do último filhote, acione o veterinário.
Problemas durante e após o parto: quando contatar o veterinário
Não são comuns problemas no parto das gatas, mas, caso eles ocorram, combine com o veterinário uma consulta em casa ou leve a fêmea ao consultório, dentro de uma caixa bem forrada com toalha macia.
Procure ajuda durante o parto nos seguintes casos:
– A fêmea fizer força para baixo durante 2 horas e não der à luz nenhum filhote;
– Não for feita nenhuma força para baixo 6 horas depois de ter aparecido sangue ou qualquer outra substância colorida na vulva;
– O ator de forçar para baixo for interrompido por mais de 2 horas, embora seja evidente que a fêmea ainda tem um ou mais filhotes na barriga.
E após o nascimento se:
– A vagina da fêmea sangrar muito;
– Você notar uma emissão de líquido colorida, esbranquiçada ou com odor desagradável;
– A fêmea parecer sonolenta ou desanimada;
– A alimentação normal não tiver sido recuperada após as primeiras 12 horas;
– A fêmea ainda estiver tensa após o nascimento do último filhote e a eliminação da placenta;
– A fêmea estiver muito inquieta ou febril;
– A fêmea não apresentar interesse nos filhotes.
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O que fazer quando os gatinhos não podem ser amamentados pela mãe?
Os filhotes dependem da mãe para o fornecimento de leite. Eles precisam se alimentar regularmente em intervalos de 2 a 6 horas, dependendo da idade. Caso seja necessária alimentação artificial, consulte sempre o veterinário.
O profissional indicará qual leite em pó específico para filhotes (substituto de leite materno) você deve usar, quanto, com que frequência e como alimentá-los. O uso de qualquer leite (ex: de vaca) deve ser categoricamente excluído.
Por fim, durante os primeiros dias de vida, os bebês felinos não necessitam de nenhuma atenção especial, exceto que o tutor lhes proporcione um ambiente calmo, aconchegante e livre de perigos.
Leia mais: Desenvolvimento do gatinho: do nascimento ao desmame
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