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Aquário comunitário: dicas para iniciantes

Deve-se basicamente diferenciar os peixes bravos dos mais tranquilos. Fotos: Canvas

Um aquário comunitário consiste, basicamente, em manter socializados peixes e plantas que não se perturbam mutuamente. Para obter essa harmonia, portanto, o aquarista precisa saber diferenciar as espécies vorazes das pacíficas. Também vale ter em mente que poucos tipos de peixes em pequenos grupos são mais interessantes do que uma grande variedade de espécies únicas.

Os peixes selecionados para um aquário comunitário devem ser escolhidos de acordo com o ambiente que costumam desfrutar: o solo, a parte do meio (nível intermediário) e a parte superior do tanque, logo abaixo da superfície. O tamanho do tanque também é imprescindível para saber o número ideal de peixes que serão ali introduzidos.

No solo podem viver cascudos, espécies que se ocupam das sobras de comida e vivem vasculhando o substrato do aquário. Combinam com os cascudos os peixes que devoram algas e nadam por todos os lados do recinto, fazendo uma “faxina geral” – mas sem dispensar a comida de peixe rica em proteínas. Considere aí espécies como o comedor de algas siamês (Crossocheilus Siamensis), o limpa-vidros (Otocindus affinis) – procure mantê-los em grupos com no mínimo cinco exemplares – e as coridoras (Corydoras).

No solo podem viver espécies que se ocupam das sobras de comida e vasculham o substrato do aquário

Quanto a parte inferior do aquário, esta pode ser enriquecida com espécies como o apistograma (Apistogramma sp) ou o kribensis (Pelvicachromis pulcher), sendo um macho para cada 100 litros de volume de água e duas ou três fêmeas.

Na área do meio do aquário ficam os peixes vivíparos – ideais para os aquaristas iniciantes por serem muito fáceis de manter e de se reproduzir. Nesta caso, a fecundação é feita internamente na fêmea e os filhotes nascem vivos, independentes. Entram aí nessa comunidade espécies como os lebistes ou molinésias. Assim como espadas (Xiphophorus helleri), platis (Xiphophorus maculatus) e guppies (Poecilia reticulata).

Para o espaço logo abaixo da superfície peixes-labirinto podem ser colocados. Estes podem retirar o oxigênio não apenas da água como também do ar, por exemplo: gourami pérola (Trichogaster leerii) ou colisa (Colisa lalia).

Mas, em vez de peixes-labirinto, pode-se optar pelos escalares, que são relativamente tranquilos, mas alcançam um tamanho razoável. Por isso, a dica é que os escalares sejam incorporados ao aquário ainda pequenos, para se acostumarem aos outros habitantes da comunidade e não os devorem de primeira.

As lojas especializadas em aquarismo oferecem uma grande variedade de plantas

Vegetação ideal

Para o fundo, como coluna verde, indicam-se plantas que apresentam muitos brotos, que podem ser podadas com frequência. Como exemplos há as higrófilas, entre elas a higrófila anã ou a sinemá. Também são boas para o fundo ludwígeas, lobélias e bacopa. Já à frente podem ser colocadas espécies com galhos mais vermelho-amarronzados, como a lilacina ou a amânia rosada.

Na área do meio do aquário, as plantas mais indicadas são as de cores chamativas, como as amazonenses. Enquanto que, na parte da frente ficam as plantas que cobrem o solo e atingem poucos centímetros de altura, por exemplo, a sagitária.

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